Por Taciano Medrado
Faltando
pouco mais de 16 meses para as eleições municipais os murmurinhos já começam a
tomar conta da cidade de Juazeiro no tocante aos possíveis nomes que irão sair
pré-candidatos ao paço municipal.
Eu
já contabilizei no mínimo uns 5 pretensos nomes que encabeça a lista, a saber: O médico e ex-deputado estadual
Pedro Alcântara, coronel Anselmo Bispo, deputado estadual Zó e seu grupo de
esquerdista formado por uma suposta Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e
PV), apoiado pelo vice-prefeito Leonardo Bandeira (PSB), filho do ex-deputado
federal Joseph Bandeira (PSB), e que já teria rompido com Suzana Ramos (PSDB) Reveja, para
apoiar o candidato comunista, por fim,
e em articulação, o partido Avante que essa semana declarou que iria lançar candidatura
própria. Reveja
Por
sua vez, atual prefeita Suzana Ramos, que após rompimento com JB e seu filho Leonardo,
se vê numa situação complicada com vistas a sua possível pré-candidatura a reeleição
parece estar em um beco sem saída já que demorou muito para consolidar um grupo
forte de apoio para as próximas eleições. Sem contar que insistiu em manter no
governo ocupando cargos importantes de primeiro escalão indicados do, hoje, ex-aliados como o deputado Roberto Carlos o próprio Joseph Bandeira.
É
certo e justo dizer que a Suzana tem feito um bom trabalho á frente da prefeitura,
apesar de algumas arestas a serem aparadas com relação ao funcionalismo público
municipal no tocante a questões salariais, um gargalo que não é só da gestão de
Suzana Ramos mas de todos outras gestões
passadas.
Penso
que a primeira coisa que Suzana Ramos
tem que fazer é separar o joio do trigo, ou seja, quem de fato é
verdadeiramente apoiador não só da gestão dela, mas que esteja alinhado politicamente, daqueles que não são, e exonerar peremptoriamente, enquanto há tempo. Afinal ainda faltam mais de 1,5 ano de mandato e muitas aguas ainda irão rolar por debaixo da ponte.
Não
consigo entender por que Suzana Ramos insiste em manter no governo, quem declaradamente
já anunciou rompimento político, e não existe meio rompimento, mas sim, 100%.
Não
se pode fazer politica só com o coração e emoção, tem que colocar a razão acima
desses aspectos. Não há espaço para ingenuidade política e muitas vezes para
sobreviver é preciso agir como águias que são mais vigorosas e predadoras e não como pombinhas que não passam de meras presas indefesas.
Mas
ainda ha tempo, basta querer buscar se reunir quem fato é aliado, não os "pseudos aliados" interesseiros em seus projetos pessoais.
Depois não digam que não avisei!!
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