Entre os itens do MC que foram apreendidos estava o cordão de ouro com a inscrição ‘Magnata’, utilizado pelo cantor nas redes sociais, inclusive ao lado do jogador Neymar - o atleta não é alvo da operação. MC Paiva é investigado por um suposto esquema de pagamento de propina para policiais.
O cantor de funk e influenciador digital, MC Paiva, de São José dos Campos (SP), foi um dos alvos de uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que apreendeu carros de luxo e joias nesta quinta-feira (12).
Entre os itens do MC que foram apreendidos estava o cordão de ouro com a inscrição ‘Magnata’, utilizado pelo cantor nas redes sociais, inclusive ao lado do jogador Neymar - o atleta não é alvo da operação.
Os policiais também apreenderam um carro de luxo em uma casa de Paiva, localizada em um condomínio em Mogi das Cruzes (SP). Na cidade, os policiais também apreenderam uma Lamborghini do cantor.
As buscas contra Paiva e outros dois MCs aconteceram em São José dos Campos, Mogi das Cruzes, São Paulo, Mauá (SP) e São Caetano do Sul (SP).
Os artistas e três policiais civis são alvos de uma força-tarefa da Polícia Federal de combate ao crime organizado, em conjunto com o Ministério Público.
A operação apura um suposto esquema de pagamento de propina a policiais civis para impedir investigações contra os três cantores de funk pela divulgação de rifas nas redes sociais – prática considerada ilegal.
Na busca realizada nesta quinta na casa do cantor, os policiais ainda encontraram uma pequena porção de maconha – o que configura porte de droga. O funkeiro estava em casa e acompanhou o trabalho da Polícia.
MC Paiva é um dos funkeiros mais conhecidos do país. Em uma rede social, ele acumula cerca de 8,3 milhões de seguidores e exibe uma vida de luxo, com fotos de dinheiro, carros e casa de alto padrão, além de viagens internacionais.
O g1 tenta contato com o MC Paiva, a defesa e a assessoria dele, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Polêmica
Sucesso nos palcos, o cantor de funk responde a pelo menos quatro processos na Justiça, sendo dois deles após se envolver em confusões em São José dos Campos, onde nasceu e morou até este ano.
Em março de 2023, ele chegou a ser preso após resistir a uma abordagem policial na Zona Sul. Paiva dirigia um carro esportivo sem placas e desacatou policiais ao ser abordado.
Na Justiça, ele admitiu os crimes e pagou 10 salários mínimos – cerca de R$ 14 mil –, em um acordo com o Ministério Público, para não ser processado.
Ainda no ano passado, em outubro, o funkeiro se envolveu em uma briga em um estacionamento na Avenida Nelson D’Ávila, em São José. A briga resultou em um processo em que um dos envolvidos pede indenização por danos materiais e morais.
Paiva também responde a uma ação movida pelo condomínio onde fica a casa do cantor em que a Polícia fez buscas nesta quinta. O condomínio cobra uma dívida de quase R$ 6 mil em taxas de contribuições atrasadas. Em outro processo, um músico acusa o funkeiro de violação de direitos autorais.
G1 - Vale do Paraíba e Região
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