Foto captura de tela - You Tube
O helicóptero PR-PGC, que pertencia à empresa Helimarte Táxi Aéreo, caiu por volta das 14h35 desta sexta-feira (17) no bairro da Barra Funda, na zona oeste da capital paulista. As informações são da Folha de São Paulo
O
major Yuri Moraes, do Corpo de Bombeiros, informou que são quatro vítimas
fatais, todos homens: três de São Paulo e um do Rio de Janeiro. Eles viajavam
do Guarujá para o heliporto do Campo de Marte, em Santana, na zona norte.
O
coronel Carlos Alberto de Camargo Jr, dos bombeiros, crê que o piloto buscou o
local na tentativa de um pouso em um ambiente aberto.
Os
bombeiros enviaram nove viaturas para fazer o atendimento. No local também há
equipes da Polícia Militar e Defesa Civil.
O
IML (Instituto Médico Legal) encaminhou dois veículos para a remoção dos
corpos. O primeiro deles deixou o local do acidente por volta das 17h10
A
queda ocorreu na rua Padre Luís Alves Siqueira esquina com rua James Holland,
atrás do Atacadão e próximo ao cruzamento entre as avenidas Abrahão Ribeiro e
Norma Pieruccini Gianotti, passagem entre a avenida Pacaembu e a marginal
Tietê.
O
imóvel onde a aeronave caiu está abandonado e possui uma placa indicando que a
área está em tramitação para futuro empreendimento de interesse social.
Segundo
o Corpo de Bombeiros, não houve reporte de problemas à torre de comando do
aeroporto. Antes de cair dentro de uma empresa, a aeronave, modelo Robinson 44
Raven II, fabricada em 2007, colidiu contra um coqueiro e pedaços ficaram
espalhados pela rua, como um fone de ouvido, fuselagem e um tênis. Não houve
explosão. Uma parte da hélice ficou presa entre os galhos da árvore.
Uma
peça foi parar no teto de um estabelecimento abandonado a cerca de 100 metros
do local, na rua dos Americanos.
"Estava
no farol olhando para o helicóptero. Ele deu uma guinada e de repente a hélice
parou. Ele despencou como chumbo", disse o propagandista Weber Boppré, 63.
advogado
da Helimarte Táxi Aéreo, Sergio Gegers, conversou rapidamente com a imprensa e
não quis fornecer a identificação das vítimas. Segundo ele, a empresa tem
muitas aeronaves e é preciso precaução ao revelar quem foram as vítimas.
Gegers
disse que a empresa vai prestar apoio aos investigadores e às famílias dos
mortos e confirmou que a aeronave voltava de um voo ao Guarujá, no litoral
paulista. Ele ainda confirmou que o piloto não reportou qualquer problema
durante o percurso.
O
helicóptero prefixo PR-PGC estava regularmente cadastrado na Anac (Agência
Nacional de Avião Civil). De acordo com a base de dados da agência, a aeronave
possui o CVA (Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade) ativo e com
validade até 8 de dezembro deste ano.
Técnicos
da Defesa Civil fizeram vistoria no local logo depois do acidente e disseram
que não houve danos a imóveis, já que o helicóptero colidiu contra o coqueiro.
A Polícia Militar isolou a área para evitar a presença de curiosos.
No
fim da tarde, técnicos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos) e da Polícia Científica estiveram no local para tentar
descobrir a causa do acidente.
No
dia 5 de agosto do ano passado, um helicóptero caiu no bairro do Jaraguá, na
zona norte de São Paulo, deixando dois mortos.
O
bimotor modelo Agusta A109-E, prefixo PP-JMA, da Majam Participações Ltda,
teria saído do aeroporto de Congonhas, mas seu destino não foi divulgado.
E
no dia 19 de outubro, outro helicóptero caiu no parque que fica entre as
avenidas Túlio Teodoro de Campos e Jornalista Roberto Marinho, na região do
Jabaquara, zona sul de São Paulo.
Esse
acidente deixou duas pessoas feridas. O piloto da aeronave, de 51 anos, que
sofreu traumatismo craniano e foi transportado pelo helicóptero Águia da PM até
o Hospital das Clínicas. E um mecânico de 38 anos, que foi socorrido pelo Samu
(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) com fraturas nas pernas e braços.
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