OPINIÃO: XANDÃO – O ESTRATEGISTA

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Por: Arnaldo Francisco Renz Júnior
Trabalha com aviação há 45 anos e foi Comandante da VARIG de 1976 a 2000.

XANDÃO – O ESTRATEGISTA

Respeito Xandão. Não o admiro, mas respeito. Eu o respeito como um dos maiores estrategistas que o Brasil produziu nos últimos anos, talvez o maior. Ele não foi formado nos impecáveis corredores das Agulhas Negras, nem do ITA, tampouco nas batalhas virtuais das lustrosas e bem cuidadas casernas, foi forjado nas universidades da vida, nas batalhas reais do dia-a-dia, nos combates fora das quatro linhas dos discursos inócuos.

Enquanto torcíamos para o Batman e o Superman, Xandão torcia para o Coringa e para Lex Luthor. Ele sabia que os heróis só vencem sempre, nas histórias em quadrinho e nos filmes americanos.

“Sun Tzu diz: Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, ainda que enfrente cem batalhas, jamais correrá perigo. Aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, às vezes ganha, às vezes perde. Aquele que não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, está fadado ao fracasso e correrá perigo em todas as batalhas”.

Quando a esquerda resolveu implantar o comunismo no Brasil, levou a sério não só as ideias de Antônio Gramsci, denominadas Gramscismo, os princípios de Nicolau Maquiavel imortalizado no clássico “O Principe”, como também as estratégias de Sun Tzu no seu formidável “A arte da guerra” e ao longo de décadas, preparou todo um cenário de forma a promover a Revolução “Socialista/Comunista” no Brasil e na América Latina, iniciada no século XIX pelo general venezuelano Simón Bolívar, denominado “Bolivarianismo”. Vagarosamente, a esquerda foi desmontando e desconstruindo os valores morais, familiares e religiosos do povo, cooptando políticos, juristas, igrejas, escolas, universidades, artistas, meios de comunicação e até empresas através dos sindicatos.    

O palco era a América Latina, o “epicentro” seria o Brasil pela sua imensa riqueza. No Brasil, o Partido dos Trabalhadores (depois agregou outros partidos) foi o escolhido para representar o movimento. Lula nunca foi o “Cabeça” desse movimento, mesmo porque ele não teria cabeça, conhecimento nem competência para tal, mas pelo seu apelo populista em frente aos sindicatos, Lula foi instado a “testa de ferro” do movimento depois re-denominado “Foro de São Paulo, aproveitando o baixíssimo nível intelectual e político do povo Brasileiro, principalmente no Nordeste.

Durante 34 anos, desde o final do Governo Militar em 1985 até a posse de Bolsonaro em 2019, a esquerda conseguiu se infiltrar em todos os segmentos da população Brasileira. Imaginávamos que as Forças Armadas eram o único reduto que se mantinha íntegro, onde a esquerda não havia promiscuído. Erramos.  

Quando Bolsonaro assumiu a Presidência da República em 2019, o Brasil sério respirou. Os roubos, as falcatruas e a corrupção praticados nesse período pela esquerda foram tão escancarados e expostos, que imaginávamos que eles não voltariam jamais ao poder. Ledo engano, eles estavam infiltrados organicamente em todos os segmentos do País, aguardando o momento certo para voltar à cena do crime. Mas, para isso, precisavam de alguém com conhecimento, legitimidade e coragem suficiente para tomar medidas ainda que inconstitucionais e arbitrárias, alguém que conhecesse profundamente as vísceras do sistema, alguém capaz de jogar qualquer jogo, dentro ou fora das “quatro linhas”. E esse nome aflorou de dentro do STF/STE: Xandão.

Sun Tzu dizia - "A essência da guerra não é subjugar os inimigos vencendo todas as batalhas. A verdadeira Arte da guerra é vencer os inimigos sem precisar travar uma única batalha”.

Intrépido, corajoso, competente, estrategista e conhecedor dos bastidores e porões da política, da marginalidade e do crime organizado, Xandão, aluno mais graduado de Sun Tzu e Maquiavel, conhecia seus adversários profundamente: conhecia a avidez dos políticos por dinheiro, capazes de vender a própria mãe. Conhecia a volúpia da esquerda pelo poder, indivíduos sem escrúpulos capazes de vender a própria alma. Conhecia a total falta de caráter da esmagadora maioria dos políticos. Conhecia as fragilidades e segredos de seus companheiros do Judiciário e do Supremo. Conhecia a insolvência em que estava mergulhada a mídia após a era Bolsonaro. Conhecia a gigantesca e trilionária negociata entre ongs e organizações internacionais que há anos dilapidavam o País, e cuja sangria foi estancada por Bolsonaro. Conhecia principalmente a inapetência, acomodação, lassidão e a ignávia da maioria da cúpula das Forças Armadas, Generais obsoletos preocupados tão somente em manter seus “Status Quo”, suas botas brilhantes, seus botões reluzentes e suas impecáveis hierarquias. Então, o grande estrategista se municiou de todas as armas que podia e partiu para cima.

Xandão foi cirúrgico e colocou o Brasil literalmente de joelhos, sem ter um único voto, sem dar um único tiro, sem precisar travar uma só batalha. Calou o moribundo Legislativo - o “chafurdado” Congresso. Neutralizou o Judiciário, fazendo-os trabalhar para ele, dando cunho legal a toda e qualquer ação envidada, através de uma nova e particular interpretação da Lei. Neutralizou as FFAA, deixando-as inertes a cantar seus hinos, a executar suas liturgias e a relembrar os feitos heroicos de Caxias. A mídia, os artistas e as instituições de ensino superior já estavam, na sua esmagadora maioria, compradas há muito tempo e ficaram apenas reproduzindo velhos jargões, esperando a hora de novamente voltarem a se locupletar do sistema. 

Através da reinterpretação dos “Atos Antidemocráticos” e das “Fake News”, como acusador, investigador e Juiz, o intrépido Xandão tem conseguido calar e prender todos os que são contrários ao seu projeto de poder absoluto.   

Mas apesar de tudo, Xandão ainda não conseguiu neutralizar o POVO, seu real “Calcanhar de Aquiles”, os PATRIOTAS que amam verdadeiramente a liberdade, a democracia, e o seu país. O Brasil sério nunca quis que houvesse um “golpe”, nem que as forças armadas invadissem o país com seus aparatos bélicos. Queria apenas que as Forças Armadas, como poder moderador, garantissem de forma constitucional uma eleição limpa e auditável, exigindo do TSE a apresentação dos “Códigos Fontes”, o resto o povo faria. Xandão não apresentou e ainda disse: “venham pegar se forem machos”. Ninguém foi.

Que pena que Xandão não esteja do nosso lado, a vitória seria uma barbada e varreríamos para sempre a escória comunista da face do Brasil. Que pena que não existem mais os Golberys, os Costa e Silvas, os Médicis, os Castelos Brancos, os Geisel... estrategistas de uma já inexistente “Forças Armadas” que como Xandão, sabiam jogar também dentro e fora das quatro linhas.

Capitão Bolsonaro, o Brasil o considera o maior Presidente que o País já teve em todos os tempos. Você já entrou para a história e os Brasileiros o admiram e reconhecem que você fez tudo que podia para livrar o País desse sistema maligno e corrompido do comunismo que hoje se aproxima a passos largos. E sabemos principalmente, Capitão, que na hora que você mais precisou, não pôde contar com o acovardado Poder Moderador do Exército de Caxias, este, que com certeza agoniza de vergonha no seu túmulo de honras recheado pelas glórias do passado.

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