De
volta ao Brasil, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro entrou na campanha
de Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado e
participou de um jantar do PL para pedir apoio a ele na noite desta
segunda-feira, 30. A eleição está marcada para o próximo dia 1º, e Marinho vai
desafiar Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que preside a Casa e concorre a novo mandato
com aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.
Pacheco
aparece como favorito, mas o Centrão intensificou os contatos, na tentativa de
virar votos. Como mostrou o Estadão, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem
telefonado para senadores, dos EUA, onde está desde dezembro. Nas ligações,
Bolsonaro apela para que antigos aliados votem “contra o PT”. Durante o jantar,
Michelle estabeleceu contato por chamada telefônica de vídeo com o
ex-presidente, que mandou recado a seus aliados. Ele disse que seu projeto
político conservador é “imorrível”. O presidente também saudou a candidatura de
Marinho.
O jantar do PL reuniu a cúpula da campanha derrotada em 2022. O ex-presidente Jair Bolsonaro está em Orlando, na Flórida, desde o dia 30 de dezembro. Embarcou para não passar a faixa a Lula. Indagada sobre o retorno do marido ao País, Michelle desconversou sobre a data.
O jantar do PL reuniu a cúpula da campanha derrotada em 2022. O ex-presidente Jair Bolsonaro está em Orlando, na Flórida, desde o dia 30 de dezembro. Embarcou para não passar a faixa a Lula. Indagada sobre o retorno do marido ao País, Michelle desconversou sobre a data.
O
jantar do PL foi um ato de boas-vindas de Valdemar Costa Neto, presidente da
legenda, aos parlamentares federais eleitos e reeleitos. O carro-chefe do
restaurante à beira do Lago Paranoá era o bacalhau. O local costuma ser
escolhido por Costa Neto para reuniões.
A
cúpula do PL aposta no nome dela para concorrer ao Planalto em 2026, caso
Bolsonaro fique inelegível. O assunto divide opiniões no partido. Há quem diga
que trata-se apenas de um “balão de ensaio” lançado por Costa Neto. O próprio
Bolsonaro já disse a interlocutores do partido que o assunto o desagrada.
Michelle
já havia feito posts nas redes sociais ao lado de Marinho, que foi ministro do
Desenvolvimento Regional. Agora, bolsonaristas avaliam que o Senado é a última
trincheira onde podem atuar contra o “ativismo judicial”.
Depois
do jantar, um núcleo de senadores aliados do bolsonarismo se reuniu na casa do
senador Wilder Morais (GO) para avaliar o cenário e contar votos. Marinho
afirmou que representa a “liberdade” e defendeu que o Legislativo volte a ter
“envergadura”, diante do que chamou de tentativas de “relativizar” o mandato
parlamentar - uma referência a ações do Supremo Tribunal Federal que atingem
congressistas.
Deputados
e senadores conversavam à mesa em dois salões do restaurante, o maior deles
reservado ao PL. Entre os assuntos, além do apoio a Marinho no Senado, a visita de Estado do chanceler alemão Olaf Scholz a
Lula, e o foco no meio ambiente, além da crise humanitária do povo
yanomami.
A
eleição para uma vaga no Tribunal de Contas da União também mobilizou atenções.
Em campanha, o deputado Fábio Ramalho (MBD-MG) instalou um banner e contratou
três modelos para divulgar sua candidatura. Pessoalmente, Ramalho circulava
pedindo votos num ambiente de correligionários da deputada Soraya Santos (RJ),
que também almeja a vaga.
O
mais cotado para o TCU, no entanto, é o deputado Jonathan de Jesus
(Republicanos-RR), apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira
(Progressistas-AL). Soraya reclamou que Lira passou o rolo compressor.
O
jantar reuniu ex-ministros como João Roma (Cidadania), que compartilhou a mesa
com Michelle, Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), senador eleito por São
Paulo, e o ex-secretário de Cultura Mario Frias, eleito deputado federal no
mesmo Estado. Do núcleo duro do comitê bolsonarista, também apareceu o
marqueteiro Duda Lima, homem de confiança de Valdemar.
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