Foto reprodução
O
ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL) se manifestou por meio de seu
canal no Telegram sobre crítica feita pelo chefe do Executivo, Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), contra ele. Em visita a Boa Vista (RR), o petista declarou
que “se ao invés de fazer tanta motociata, ele [Bolsonaro] tivesse
vergonha na cara e viesse aqui uma vez, quem sabe o povo não estivesse tão
abandonado”, em referência à situação da população indígena de etnia yanomami. As informações são do poder 360.
“Contra
mais uma farsa da esquerda, a verdade! De 2020 a 2022, foram realizadas 20
ações de saúde que levaram atenção especializada para dentro dos territórios
indígena”, escreveu Bolsonaro.
Depois
do trecho acima, o ex-presidente apresentou uma publicação do Ministério da
Saúde, de 20 de dezembro, com o título: “Assistência à população indígena foi uma das prioridades
durante a pandemia de covid-19; conheça as ações“.
Na
publicação, a gestão Bolsonaro afirmava que “os cuidados com a saúde
indígena [eram] uma das prioridades do governo federal”. Também dizia
que, no período “de 2019 a novembro de 2022, o Ministério da Saúde prestou
mais de 53 milhões de atendimentos de atenção básica aos povos tradicionais”.
Outra
informação citada no texto foi o Plano de Contingência Nacional Para Infecção
Humana pelo novo Coronavírus (íntegra – 733 KB). O Ministério da Saúde declarou que
o projeto “é o legado de um planejamento que atendeu 34 distritos
sanitários especiais indígenas” e afirmou que por meio da iniciativa “foi
possível ampliar 1,7 mil vagas no quadro de profissionais na saúde indígena e a
contratação de 241 profissionais”.
Segundo
informação do Ministério da Saúde, as 20 ações foram em “parceria” com
a Defesa e os atendimentos se deram nos distritos Alto Rio Negro, Vale do
Javari, Leste de Roraima, Yanomami, Amapá e Norte do Pará, Xavante, Araguaia,
Mato Grosso do Sul, Maranhão, Alto Rio Juruá, Kayapo do Pará, Guama Tocantins e
Alto Rio Solimões.
CONTRA
MAIS UMA FARSA DA ESQUERDA A VERDADE!
“De
2020 a 2022, foram realizadas 20 ações de saúde que levaram atenção
especializada para dentro dos territórios indígena.
“Os
cuidados com a saúde indígena são uma das prioridades do Governo Federal. De
2019 a novembro de 2022, o Ministério da Saúde prestou mais de 53 milhões de
atendimentos de Atenção Básica aos povos tradicionais, conforme dados do Subsistema
de Atenção à Saúde Indígena do SUS, o SasiSUS.
“Um
marco está no enfrentamento da pandemia entre os povos tradicionais. O Plano de
Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus em Povos
Indígenas é o legado de um planejamento que atendeu os 34 Distritos Sanitários
Especiais Indígenas (Dsei) e englobou diversas iniciativas a partir de 2020.
Assim, foi possível ampliar 1,7 mil vagas no quadro de profissionais na saúde
indígena e a contratação de 241 profissionais.
“Outra
medida inicial foi a adoção do protocolo sanitário de entrada em territórios
indígenas. Tanto no ano de decretação da pandemia quanto no seguinte foram
produzidos informes técnicos de orientação aos serviços de saúde sobre
diagnóstico, testagem, prevenção, controle e isolamento. No mesmo período,
foram implantados os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde
(Cievs) nos 34 DSEI.
“De
2020 a 2022, foram realizadas 20 ações de saúde que levaram atenção
especializada para dentro dos territórios indígenas, especialmente em locais
remotos e com acesso limitado. Foram beneficiados mais de 449 mil indígenas,
com 60 mil atendimentos. O Governo Federal encaminhou 971,2 mil unidades de
medicamentos e 586,2 mil unidades de equipamentos de proteção individual (EPI),
totalizando 1,5 milhão de insumos enviados para essas operações.
“Essas
operações, além de combater a Covid-19, possibilitaram a oferta de consultas
especializadas à população atendida, tendo em vista as limitações que a média e
alta complexidade, a cargo de estados e municípios estavam enfrentando. Assim,
além de clínicos gerais, as missões contaram com médicos infectologistas,
pediatras e ginecologistas. Ante o alto índice de zoonoses, o Ministério da
Saúde também enviou médicos veterinários para as missões.
“As
20 operações contaram ainda com parceria do Ministério da Defesa, além de
outras organizações governamentais e não governamentais. Foram atendidas
localidades dos seguintes distritos: Alto Rio Negro, Vale do Javari, Leste de
Roraima, Yanomami, Amapá e Norte do Pará, Xavante, Araguaia, Mato Grosso do
Sul, Maranhão, Alto Rio Juruá, Kayapo do Pará, Guama Tocantins e Alto Rio
Solimões.
“Paralelamente
às missões deflagradas para atender indígenas em áreas de difícil acesso, de
2020 a 2022, equipe de saúde da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai),
composta por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, apoiaram os
atendimentos de atenção primária e de enfrentamento à Covid-19.
“A
atuação dessa equipe volante beneficiou os seguintes distritos: Maranhão, Leste
de Roraima, Potiguara, Amapá e Norte do Pará, Litoral Sul, Mato Grosso do Sul,
Araguaia, Xavante, Xingu, Kaiapó do Mato Grosso, Yanomami, Interior Sul e Alto
Rio Juruá.
“O
Ministério da Saúde também firmou parceria para a formação dos pontos focais e
bolsistas dos Cievs Dsei na especialização do Programa de Treinamento em
Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde da Secretaria de
Vigilância em Saúde (EPISUS – Intermediário).
“Durante
todo o período da pandemia, foram divulgados boletins epidemiológicos, que
detalharam semanalmente a situação a partir dos indicadores de morbidade e
mortalidade. Outra providência adotada foi a implantação do Comitê de
Monitoramento de Eventos (CME) da Saúde Indígena”.
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