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O Palácio do Planalto nomeou, nesta terça-feira (17), Jeter Ribeiro de Souza, ligado ao escândalo que levou à queda de Antonio Palocci do governo em 2006, para trabalhar no gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são de Marianna Holanda da folha de São Paulo
O ex-gerente da Caixa Econômica Federal estava envolvido na quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, ao acessar e imprimir uma cópia do seu extrato.
Sua nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta terça, assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. O cargo de confiança de Souza tem remuneração de R$ 10.373,30.
O caso envolvendo a quebra no sigilo levou à queda, em março de 2006, do então ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
Houve a abertura de um processo interno na Caixa e Souza não sofreu nenhuma penalidade. Ele chegou a prestar depoimento à Polícia Federal, mas não foi parte do processo.
A
comissão de ética do banco avaliou que tanto o então gerente quanto outros
funcionários envolvidos no caso estavam atendendo a determinação de superior
hierárquico, e que, portanto, não infringiram normas da Caixa.
Cinco
anos depois, Souza também chegou a compor o gabinete da então presidente Dilma
Rousseff (PT), como assessor do gabinete-adjunto de Informações em Apoio à
Decisão da Presidente.
À
época, Souza disse à Folha de S.Paulo apenas ter cumprido ordens do então
presidente do banco, Jorge Mattoso. "Foi uma solicitação do presidente. Eu
não podia me negar a cumprir a ordem para retirar o extrato."
Ele
classificou o ato como "corriqueiro" e disse não ter praticado quebra
de sigilo, pois manteve no banco as informações que obteve. Afirmou ainda que
não sabia o que seria feito com o extrato.
O
sigilo de Francenildo foi quebrado após o caseiro afirmar que Palocci
frequentava uma casa em Brasília onde haveria, segundo ele, festas e
distribuição de propinas.
O
extrato bancário foi vazado para a revista "Época", que publicou
reportagem em que o caseiro havia recebido transferências de R$ 25 mil no
período em que denunciou o ministro.
Depois
que o caso veio à tona, Francenildo disse que o dinheiro foi doado por seu pai,
que confirmou a versão.
Em 2009, o STF inocentou Palocci por falta de provas, por cinco votos a quatro. Mais tarde, foi preso na Operação Lava Jato e rompeu com o PT e Lula.
O Planalto e Souza foram procurados, mas não quiseram comentar
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