O novo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, diante do desgaste das FFAA perante boa parte da população brasileira após a posse do Lulapetista, tenta explicar, mas não justifica a assunção do cargo e afirmou nesta segunda-feira (2) que assume a função mesmo com a "incompreensão" de pessoas próximas.
"Como
filho desta pátria tão idolatrada, eu não fugiria à luta nem me furtaria à
nobre missão. E que a incompreensão de alguns mais próximos revertam-se em
futuro entendimento", disse Damasceno durante cerimônia de passagem de
comando.
Segundo
o comandante, o período de transição de governo mostrou que a FAB (Força Aérea
Brasileira) continuará com apoio do Palácio do Planalto para seus projetos.
"Estou
absolutamente convicto de que as Forças Armadas continuaram a usufruir dos
projetos estratégicos por parte da Presidência da República e do Ministério da
Defesa, assim como do tratamento gentil e harmonioso aos assuntos de
defesa", completou.
Apesar
da defesa, Damasceno não citou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Damasceno
assumiu o comando da Aeronáutica do brigadeiro Baptista Júnior, que ficou dois
anos no cargo por escolha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos
ex-ministros da Defesa Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira.
Durante
a cerimônia, as principais aeronaves da FAB -o KC 390 e o Gripen- fizeram
sobrevoos sobre a Base Aérea de Brasília. Participaram do evento o ministro da
Defesa, José Múcio Monteiro, o general Villas Bôas e ex-comandantes da FAB,
Exército e Marinha.
O
Brigadeiro Baptista Junior, que deixa o cargo, disse em discurso que presta
continência a autoridades, não a pessoas.
"Este
importante gesto de saudação militar, impessoal e que visa às autoridades, não
às pessoas. Hoje, em meu último gesto como comandante da Aeronáutica, a minha
continência selará a passagem da autoridade e responsabilidades que recebi do
meu antecessor ao nosso comandante líder."
Após
a derrota de Bolsonaro, Baptista Júnior participou de movimento com os
comandantes Freire Gomes (Exército) e Almir Garnier (Marinha) para entrega dos
cargos antes da posse de Lula.
A
entrega foi vista na equipe de transição como uma insubordinação dos militares,
por supostamente representar uma forma de eles não baterem continência ao
petista.
"Meus
agradecimentos ao senhor ex-presidente da República Jair Bolsonaro pelo
privilégio que proporcionou ao me escolher como comandante da Aeronáutica e
pelo apoio necessário para que eu pudesse exercer adequadamente tão importante
missão", concluiu Baptista Júnior.
O
ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, fez pronunciamento elogioso aos dois
brigadeiros. Chamou o que sai de "legítimo herdeiro dos valores
democráticos".
Múcio,
que assumiu a chefia do Ministério da Defesa com o objetivo de retirar o
protagonismo político das Forças Armadas, ainda disse que pretende manter em
funcionamento os projetos estratégicos das Forças Armadas.
"A
solenidade reforça o meu compromisso de manter as bem-sucedidas iniciativas dos
meus antecessores, com a busca incessante dos programas e projetos de
reaparelhamento de todos os âmbitos das Forças Armadas", afirmou.
Com informações da folha de São Paulo
Para
ler a matéria na íntegra acesse nosso link na pagina principal do Instagram.
www: professsortaciano medrado.com e Ajude a aumentar a
nossa comunidade.
AVISO: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Blog do professor Taciano Medrado. Qualquer reclamação ou reparação é de inteira responsabilidade do comentador. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação.
Postar um comentário