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O Lulapetista comunista publicou nas redes sociais nesta terça-feira (24) uma foto ao lado do ditador cubano, Miguel Díaz-Canel. Os dois se encontraram em Buenos Aires, capital da Argentina, após reunião da 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
O
encontro desta terça marcou a volta do Brasil ao organismo, que tem a
participação de Cuba e outras ditaduras, como Nicarágua e Venezuela. Ao
registrar o encontro com Díaz-Canel, Lula disse que estava restabelecendo as
relações diplomáticas do Brasil no mundo.
Não
foi divulgado se os dois conversaram sobre as possíveis violações de direitos
humanos em Cuba. A Anistia Internacional denuncia a perseguição aos opositores
do regime ditatorial de Díaz-Canel.
Na
segunda-feira (23), ao participar de uma reunião com o presidente da Argentina,
Alberto Fernández, o novo ditador da América do Sul, o "nine fingers", prometeu que "fará um esforço" para que o
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) volte a financiar
projetos de países vizinhos. No passado, o banco custeou construtoras
brasileiras em países da América Latina e África que foram foco de
investigações anticorrupção na operação Lava Jato.
"É
assim que países maiores têm que fazer, ajudar países com menos condições. Se
temos um banco para isso, vamos criar condições para fazer o financiamento para
ajudar o gasoduto. Acho que pode e é necessário que o Brasil auxilie em
financiamento para outros países. É isso que vamos fazer dentro das condições
econômicas do nosso país", declarou o petista.
A afirmação do petista vai ao encontro de empréstimos do BNDES anteriores feitos em favor de Cuba e da Venezuela. Os empréstimos concedidos pela instituição para a execução de obras nos dois países durante os governos Lula e Dilma atingiram R$ 10,9 bilhões.
Apesar das condições facilitadas, a partir de janeiro de 2018, houve inadimplência no pagamento dos dois países, e o banco acabou acionando o seguro do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), uma medida para cobrir calotes em operações de empresas nacionais fora do país composta de recursos nacionais. A dívida de Cuba e da Venezuela com o BNDES é de cerca de R$ 3,539 bilhões (682 milhões de dólares).
Com informações do Newsrondonia
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