Foto reprodução Internet/Google
A
rede social Gettr acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) nesta 3ª feira
(8.nov.2022) para ter acesso ao processo sigiloso do TSE (Tribunal Superior
Eleitoral) que determinou a exclusão do perfil da deputada federal Carla
Zambelli (PL-SP) na plataforma. Eis a íntegra do
pedido (344 KB).
O
TSE determinou a retirada do ar da página de Zambelli na rede social, assim
como em outras plataformas –Facebook, Instagram, Twitter, TikTok,
LinkedIn, YouTube, WhatsApp e Telegram. A Gettr é popular entre os
apoiadores do presidente Jair
Bolsonaro (PL).
No
documento, a plataforma solicita o acesso total ou parcial aos documentos do
processo por parte dos advogados da rede social. Segundo os representantes da
Getrr, “não se pode haver sigilo para quem é efetivamente legítimo
interessado ou parte na causa” e que não ter aos documentos “inviabiliza
até mesmo a escolha do mecanismo de defesa a ser utilizado “.
Na
6ª feira (4.nov), o juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, Marco
Antonio Martin Vargas, negou o pedido da rede social para restabelecer a página
de Zambelli.
A
deputada teve suas contas nas redes sociais suspensas em 1º de
novembro depois de decisão do TSE
Na
4ª feira (2.nov), a congressista foi proibida por Martin Vargas de criar novos perfis nas
plataformas até a diplomação de Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República, o que deve ser
feito até 19 de dezembro. Porém, no mesmo dia, Zambelli fez novas contas, que também já foram derrubadas em
decisões sigilosas do TSE.
O
fundador e CEO da Gettr, Jason Miller, era porta-voz do ex-presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump.
De
acordo com o site
oficial da plataforma, houve um aumento de 500% nas inscrições do
Brasil depois da eleição presidencial, o que representou um crescimento de 20%
no número de usuários brasileiros. Só desde o 2º
turno, em 30 de outubro, a rede recebeu mais de 225 mil novas contas. Os
brasileiros representam 17,4% de todos os usuários do Gettr.
“Os
brasileiros migraram ao Gettr na última semana porque sabem que a
plataforma defenderá seu direito de se expressar livremente e salvaguardar sua
capacidade de acessar informações importantes sobre questões de seu interesse “, afirmou
Miller.
Com informações do Poder 360
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