BOMBA! SOB SUSPEIÇÃO: CADE pede investigação contra institutos de pesquisa; PF abre inquérito

Foto divulgação
Da Redação

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão subordinado ao Ministério da Justiça, pediu, nesta quinta-feira (13), determinou a instauração de um inquérito para apuração de possível intenção dos institutos de pesquisa para “manipular o mercado e os consumidores”.

O documento apontam “erros evidenciados pelos resultados das urnas apuradas” ao citar a diferença entre os resultados de alguns institutos e a votação obtida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno do pleito presidencial.

O Cade destaca que os levantamentos do instituto Ipec colocavam Bolsonaro com até 37% dos votos e os do Datafolha, 36%, enquanto o presidente obteve 43%. O documento lembra, no entanto, que ambos se aproximaram dos 48% obtidos por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo o Cade, os fatos apontam uma possível prática de cartel, quando duas ou mais empresas combinam ou manipulam conjuntamente os preços de um produto ou a prestação de um serviço.

O órgão também afirma que os institutos de pesquisa poderiam estar agindo “em conluio ou ao menos trocando informações sensíveis”. Além de cartel, a prática incidiria em “indução de conduta comercial uniforme e/ou troca de informação sensível”, de acordo com o Cade.

“Diante da improvável coincidência, especialmente em relação aos erros cometidos em um mesmo sentido e idênticos quanto à diferença entre os candidatos, e, ainda, frente à ausência de qualquer racionalidade (pelo menos por hora) que explique o fenômeno, pode-se concluir que há indícios de suposta conduta coordenada ou colusiva e também de efeitos unilaterais por parte dos institutos IPEC, DATAFOLHA E IPESPE”, diz o Cade.

Por fim, o Cade pede que o documento seja encaminhado ao Ministério Público Federal para que adote as medidas cabíveis “caso entenda conveniente”.

Polícia Federal abre inquérito

Também nesta quinta (13), a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar os institutos de pesquisa, também devido aos resultados divergentes em relação às urnas. 

O pedido veio do ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, após ter recebido um ofício da campanha de Bolsonaro. O documento cita o artigo da legislação eleitoral que tipifica o crime de "divulgação de pesquisa fraudulenta". Como primeira providência, a PF vai solicitar que os institutos informem as metodologias utilizadas.

Em outra ofensiva, na Câmara dos Deputados, bolsonaristas pedem a votação de um projeto que prevê punições a pesquisas cujos resultados errem fora da margem de erro. No Senado, um pedido de CPI já foi protocolado para investigar as empresas.

Com informações do O Tempo

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