O apoiador do candidato a deputado distrital pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Rubens de Araújo Lima, conhecido como "Rubão", que atirou no rosto do funcionário de uma churrascaria, na Vila Planalto, no Distrito Federal, se entregou à polícia na tarde desta segunda-feira (5). Segundo a Polícia Civil, Marco Antônio Leal da Silva, de 55 anos, se apresentou na 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte.
A
confusão aconteceu durante campanha eleitoral, no dia 27 de agosto, por volta
das 15h, em frente a churrascaria Tchê Garoto, quando funcionários do
restaurante reclamaram do som alto usado pelo candidato. Durante a discussão, o
garçom Raimundo Eduardo Pereira Silva, de 29 anos, levou um tiro no rosto, mas
sobreviveu (veja mais abaixo).
De
acordo com a Polícia Civil, Marco Antônio disse na delegacia que agiu em
legítima defesa, que " Rubens estava sendo agredido por cinco pessoas e
atirou para cessar as agressões". À polícia, o suspeito disse que não
mirou em ninguém.
Marco
Antônio afirmou a polícia que a arma usada no crime era dele. O g1 tenta contato com a defesa do
suspeito.
O
candidato Rubão contou que chamou Marco Antônio para ajudá-lo a distribuir
material de campanha eleitoral na Vila Planalto, no dia 27 de agosto, e
que não
sabia que o apoiador estava armado. Segundo o político do PTB, eles
colocaram um carro de som "tocando músicas religiosas" em frente ao
restaurante.
Rubão
disse que pediu que o amigo almoçasse na churrascaria para "olhar o
veículo", enquanto o candidato iria para casa almoçar – ele mora na mesma
região onde fazia campanha.
Ao
chegar no restaurante, o candidato disse que foi recebido "por um
senhor", e que ouviu o dono do estabelecimento gritar, "lá de
dentro", que era para desligar o som. Em seguida, segundo Rubão, outros
cinco homens "foram para cima" dele e começaram a agredi-lo.
Marco
Antônio é ex-bombeiro militar. Ele foi expulso da corporação por um homicídio
ocorrido em 23 de abril de 2002. De acordo com o processo no site do Tribunal
de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), ele ingressou no Corpo de
Bombeiros do DF em 1989, onde permaneceu por 18 anos, "até passar por
auditoria e ser excluído da corporação".
Raimundo
foi atingido perto do olho e a bala atravessou a boca e foi parar no pulmão do
garçom. O
garçom passou por uma cirurgia no maxilar e, segundo parentes, os
médicos avaliam se vão tirar, ou não, a bala do pulmão de Raimundo, já que a
cirurgia é "delicada e invasiva".
Nesta
segunda-feira, a esposa de Raimundo, Ana Paula De Carvalho, contou ao g1, que o marido está com uma hemorragia no
nariz e que os médicos estão investigando, mas ela afirma que "o pior já
passou".
"Graças
a Deus ele está bem, melhorando", disse Ana Paula.
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