O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou falas de Lula e o comparou ao ex-ditador cubano Fidel Castro neste sábado (18.jun.2022). O presidente declarou que Castro, quando assumiu o poder, colocou os líderes religiosos do país “no paredão”. Comparou a atitude à declaração do petista de que colocaria os padres e pastores em seus devidos lugares. As informações são de Matheus Maia/poder 360.
“Aqui,
a gente vê um lado falando: vou botar os padres e os pastores no seu devido
lugar. Vou controlar a mídia tradicional e social. Vou valorizar o MST
(Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Vão levar de volta o terror
para o campo. Uma coisa gravíssima, há 3 dias, vou demarcar todas as reservas
indígenas que faltam ser demarcadas.”
Bolsonaro
disse que o ex-presidente e pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da
Silva vai legalizar o aborto e o uso de drogas em evento evangélico no
Amazonas.
“Um
candidato que fala isso que vai botar os pastores e padres nos devidos locais,
que vai legalizar o aborto, que vai legalizar aí as drogas. Esse cara tem voto
ou só tem números apenas no DataFolha?”, declarou.
O
presidente citou ainda o ex-ativista Cesare Battisti. Na década de 70, foi
sentenciado pelo assassinato de 4 pessoas, mas diz que é inocente. Em 1993, foi
condenado à prisão perpétua na Itália. Bolsonaro declarou que o italiano fazia
parte de um grupo chamado PAC (Proletariados Armados pelo Comunismo).
Na
sequência, enquanto criticava Lula e ministros do STF (Supremo Tribunal
Federal), o chefe de Estado afirmou que daí veio o nome do programa de
investimentos dos governos petistas, o PAC (Programa de Aceleração do
Crescimento).
“Ele [Batisti] integrava
um grupo terrorista, olha só, chamado PAC (Proletários Armados para o
Comunismo). Que nome bonito, né? O PAC não foi por acaso, meu Deus do céu, o
Programa de Aceleração do Crescimento.”
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