Dando sequencia a série: "120 MOTIVOS PARA NÃO VOTAR NO PT", nessa quinta-feira(16), relembraremos mais um desastre dos governo petistas, desta vez reeditaremos matéria publicada no dia 29 de maio de 2015 pelo G1, com o título: "Greve afeta 48 universidades federais, dizem sindicatos". Revejam:
"Quarenta
e oito das 63 universidades federais do país têm a rotina afetada por greves
que começaram a ser deflagradas na quinta-feira (28), de acordo com dados dos
sindicatos.
Balanço divulgado nesta sexta-feira (29) aponta que o movimento atinge
instituições de 26 estados, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das
Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e a Federação dos Sindicatos de
Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas
do Brasil (Fasubra).
Do
total de 48 universidades afetadas, em 15 há greve conjunta de professores e
técnico-administrativos. Em outras três instituições, apenas os professores
suspenderam as aulas.
Em
30 universidades apenas funcionários (responsáveis por laboratórios,
bibliotecas e áreas administrativas) pararam as atividades.
Há
ainda outras quatro instituições nas quais os técnicos decidiram, em
assembleia, começar a greve na próxima semana. (Veja abaixo a situação das
federais por estado)
Os
servidores pedem reajuste salarial, reestruturação da carreira e aumento de
investimentos nas federais. Ao longo dos próximos dias, professores e
servidores das demais universidades federais devem fazer assembleias para
decidir se participam ou não do movimento nacional.
Data
marcada
A data do início da greve havia sido anunciada pelo Andes-SN, após decisão em
16 de maio. Os professores tentam pressionar o governo federal a ampliar o
repasse às universidades federais, apesar do corte de R$ 9,42 bilhões no orçamento
do MEC.
O
ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse nessa quinta-feira (28) que
"as greves só fazem sentido quando estiverem esgotados os canais de
negociação" e rebateu a decisão de professores e técnicos de universidades
de entrarem em greve.
SITUAÇÃO NOS ESTADOS
Acre
Os técnicos e professores da Universidade Federal do Acre (UFAC) decidiram em
assembleia parar suas atividades.
Alagoas
Na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), tanto técnicos como professores
aprovaram em assembleia a adesão ao movimento nacional de greve.
Amazonas
Na Universidade Federal do Amazonas, os funcionários técnicos decidiram aderir
à paralisação por tempo indeterminado.
Amapá
Na Universidade Federal do Amapá (Unifap), os professores decidiram suspender
as aulas pedindo reajuste salarial e reestruturação da carreira docente.
Bahia
Professores e servidores técnicos da Universidade Federal da Bahia (UFBA)
pararam suas atividades.
A
UFBA sofre ainda com a paralisação, desde o dia 13 de maio, de parte dos
trabalhadores terceirizados dos
setores de limpeza e administrativo. Eles pedem o pagamento dos salários de
fevereiro, março e abril que ainda não foi feito pela empresa Líder Recursos
Humanos, contratada pela universidade.
Na Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), os docentes decidiram em
assembleia suspender as aulas por tempo indeterminado.
Ceará
Em assembleia, os técnicos Universidade da Integração Internacional da
Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) decidiram cruzar os braços e aderir à greve
nacional.
Distrito
Federal
Os servidores da Universidade de Brasília (UnB) estão com as atividades
suspensas após a assembleia da categoria ter aprovado greve.
Espírito
Santo
Os servidores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) aderiram à
paralisação nacional. Já os professores da Ufes marcaram assembleia para a
próxima terça-feira (2) para decidir se entram ou não em greve.
Goiás
Servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Goiás (UFG)
entraram em greve nessa quinta. Os professores não aderiram ao movimento no estado.
Maranhão
Os servidores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) aprovaram, em
assembleia, a greve por tempo indeterminado. Os funcionários paralisam suas
atividades no dia 3 de junho.
Mato
Grosso
Professores e servidores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) entraram
em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia. A UFMT
tem cerca de 20 mil alunos e 1.800 professores.
Mato
Grosso do Sul
Os funcionários técnicos da da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
(UFMS) decidiram aderir à greve nacional. Já os professores farão uma
assembleia no dia 10 de junho para decidir pela aprovação ou não da greve.
Na
Universidade Federal da Grande Doutados (UFGD), professores e servidores
aprovaram a greve por tempo indeterminado.
Minas
Gerais
No estado de Minas Gerais, os funcionários da Universidade Federal de Viçosa
(UFV) entraram em greve nessa quinta-feira por tempo indeterminado.
Também
aderiram os técnicos administrativos da Universidade Federal de Juiz de Fora
(UFJF), da Universidade Federal de Lavras (Ufla-MG), da Universidade Federal de
Minas Gerais, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e da Universidade
Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).
Na
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), os funcionários acertaram em
assembleia iniciar a greve na próxima segunda-feira (1°).
Pará
Professores e servidores de três universidades federais do Pará decidiram
aderir à greve nacional.
Estão
suspensas as aulas e as atividades dos funcionários na Universidade Federal do
Pará (UFPA), Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e na Universidade
Federal Rural da Amazônia (UFRA).
Na
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), os servidores
decidiram em assembleia aderir à greve por tempo indeterminado.
Paraíba
Os professores e os servidores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.
Na
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), técnicos começaram nesta quinta
a greve decidida em assembleia. Os professores do campus de Patos também
resolveram aderir à greve.
Paraná
No estado, estão em greve os funcionários da Universidade Federal do Paraná
(UFPR), da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e da Universidade
Federal da Integração Latino-Americana (Unila).
Pernambuco
Os servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade
Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) começaram a greve, por tempo indeterminado,
nesta quinta-feira. Com o movimento, os técnicos pretendem paralisar setores
como administrativo, secretarias e bibliotecas.
Já
os professores da UFPE e da UFRPE decidiram manter as aulas durante assembleia
realizada na última segunda.
Piauí
Os servidores técnicos da Universidade Federal do Piauí (UFPI) decidiram
suspender as atividades durante tempo indeterminado. Os funcionários pedem
reajuste salarial.
Rio
de Janeiro
Professores e técnicos-administrativos da Universidade Federal Fluminense (UFF)
estão em greve desde quinta-feira (28).
Na
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Universidade Federal Rural do
Rio de Janeiro (UFRRJ) e na Unirio, apenas os funcionários decidiram entrar em
greve.
Rio
Grande do Norte
Os docentes e os funcionários da Universidade Federal Rural do Semi-Árido
(Ufersa) estão em greve por tempo indeterminado.
Na
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), os servidores entraram em
greve. Os professores, no entanto, continuam a dar aulas.
Rondônia
Professores e servidores da Universidade Federal de Rondônia (Unir) decidiram
entrar em greve por tempo indeterminado.
Rio Grande do Sul
Os servidores técnicos de cinco das seis universidade federais do estado
resolveram parar suas atividades por tempo indeterminado.
Estão
em greve, os funcionários da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), da
Universidade Federal de Ciências de Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), da
Universidade Federal de Pelotas (UFPel), da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Santa
Catarina
Os técnicos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovaram, em
assembleia, iniciar a greve na próxima segunda-feira (1°).
São
Paulo
Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do ABC (UFABC) e
da Universidade Federal de São Carlos (UFscar) estão em greve por tempo
indeterminado.
Na
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a decisão dos funcionários foi de
paralisar as atividades a partir de segunda-feira (1°).
Sergipe
Professores e funcionários da Universidade Federal de Sergipe (UFS) decidiram
paralisar suas atividades por tempo indeterminado.
Tocantins
Os professores e funcionários da Universidade Federal do Tocantins (UFT)
aprovaram em assembleia a greve das categorias. Cerca de 20 mil estudantes
estão sem aulas.
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