Foto reprodução
O
ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro (União Brasil) criticou a atuação do STF (Supremo
Tribunal Federal) no combate à corrupção. Moro disse que alguns ministros “são
autodeclarados inimigos” da causa e citou Gilmar
Mendes. As informações são do poder360.
“Eu
acho que pelas posições dele [Gilmar Mendes]: anula tudo, não condena
ninguém e ainda é extremamente ofensivo nas decisões dele ao pessoal da Lava
Jato, inventa lá umas histórias que não tem nada a ver. Eu só vejo isso, não
vejo ele condenar ninguém”, disse o ex-juiz em entrevista ao canal Talk Churras,
no YouTube, na 4ª feira (10.mai.2022).
Gilmar
Mendes tem sido um dos maiores críticos da Operação Lava Jato na Corte.
Decisões do ministro, como a suspeição de Moro no processo que condenou o
ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), foram fundamentais para algumas das
principais derrotas sofridas pela operação.
Outros
assuntos da entrevista:
SHOWMÍCIO:
“Eu acho errado ter um showmício pago com dinheiro público e com a presença do
Lula pedindo voto, fazendo pré-campanha. Aí não dá! Com qualquer outro teria
caído o céu em cima. Ao meu ver, isso aí é violação da Lei Eleitoral, sim.”
Moro
se referiu ao pagamento do cachê de Daniela Mercury, de R$ 100 mil, com emenda
parlamentar. No show, cantora pediu votos a Lula. Diante de questionamentos,
ela abriu mão do dinheiro.
PARTIDOS
POLÍTICOS: “Eu acho que a gente precisava fortalecer os partidos políticos
no Brasil porque eles carecem de um pouco mais de identidade, de bandeira
ideológica muito clara. E hoje, essa preocupação muito grande com recurso,
fundo partidário, acaba um pouco obscurecendo. Ao invés de você ter gente
envolvida num programa específico, num projeto específico, o pessoal está mais
envolvido em ser eleito e reeleito.”
SAÍDA
DO PODEMOS: “Eu não estava vendo ali no Podemos a chance de conseguir
ajudar a romper essa polarização, porque o Podemos está ficando isolado. E
dentro do Podemos também a gente estava com alguns probleminhas. Então, eu
preferi fazer esse movimento e tentar construir no União Brasil uma alternativa
política.”
DESISTÊNCIA
DE CONCORRER À PRESIDÊNCIA: “Na verdade, esse movimento não foi para
desistir. Foi para construir de uma forma diferente e em outro local. Vamos ver
quais são as possibilidades que a gente consegue construir ali dentro do União
Brasil. (…) O pré-candidato é o Luciano Bivar e a gente apoia evidentemente a
pré-candidatura dele e vamos ver como é que a gente consegue construir isso.”
Em
março, Moro decidiu sair do Podemos, onde era pré-candidato à presidência da
República, para ir para o União Brasil, que lançou Luciano
Bivar para concorrer ao posto. O ex-juiz ainda não tem pré-candidatura
confirmada para outro cargo.
3ª
VIA: “Ninguém abriu mão de nada. Ninguém quer ser vice de ninguém, ninguém
quer ficar em 2º lugar e nenhum partido conseguiu fazer aliança.”
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