O
dólar abriu esta terça-feira (24) em alta contra o real, depois de ter caído
acentuadamente ao longo das três últimas sessões, enquanto investidores
digeriam dados de inflação domésticos mais elevados que o esperado e monitoravam
o noticiário político local. As informações são da Folha de São Paulo.
Às
9h08 (de Brasília), o dólar à vista avançava 0,40%, a R$ 4,8266 na venda.
Na
B3, às 9h08 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento
subia 0,25%, a R$ 4,8380.
A
moeda norte-americana spot fechou a última sessão em baixa de 1,31%, a R$
4,8075 --menor valor desde 22 de abril (R$ 4,8065).
Na
véspera, o dólar recuou pela terceira sessão seguida frente ao real nesta
segunda-feira (23), marcada pelo bom humor dos investidores, com altas
generalizadas nas Bolsas globais.
Em
um dia de redução da aversão ao risco, o dólar comercial marcou desvalorização
de 1,31% nesta segunda, cotado a R$ 4,8070 para venda.
A
sessão foi de enfraquecimento da divisa americana em escala global -o índice
DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de moedas, recuou cerca de 1%.
Na
Bolsa de Valores, o índice amplo Ibovespa operou em alta firme durante todo o
pregão, para fechar com valorização de 1,71%, aos 110.345 pontos, impulsionado
por ganhos expressivos de papéis de commodities e bancos.
O
sentimento de maior apetite por risco dos agentes de mercado veio após
comentários do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que o governo
americano estaria avaliando derrubar tarifas impostas pelo antecessor Donald
Trump contra produtos chineses.
"O
pronunciamento foi visto com bons olhos, uma vez que qualquer redução destas
tarifas poderia ajudar no controle da inflação americana", dizem os
analistas da XP em relatório.
A
persistente pressão inflacionária no país, e o risco de um aumento dos juros
mais agressivo pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos),
foram os maiores responsáveis para as quedas das Bolsas americanas na semana
passada.
No
mercado global, as Bolsas nos Estados Unidos também oscilaram no campo positivo,
em uma sessão de ajustes, após terem reportado na sexta-feira (20) a sétima
queda semanal em sequência, a pior desde 2001.
O
S&P 500 fechou com ganhos de 1,86%, o Dow Jones subiu 1,98%, e o Nasdaq,
com maior concentração de ações de tecnologia, avançou 1,59%.
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