Bolsonaro chama Fachin de militante de esquerda e diz que ele quer eleger Lula: ""A gente sabe a vida pregressa dele [Fachin]. Foi militante de esquerda, advogado do MST".


Da redação

Nesta sexta-feira (27), em sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou, a criticar ministros do STF (Supremo Tribunal Federal),  alvo da vez foi o ministro Edson Fachin, que também é presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Segundo Bolsonaro, Fachin agiu movido por interesses políticos ao anular no ano passado condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o principal adversário do mandatário na corrida eleitoral.

"Qual o interesse do Fachin em dizer que o CEP [Código de Endereçamento Postal] da ação na Lava Jato contra o Lula em Curitiba tinha que ser em São Paulo ou no Distrito Federal? O problema foi esse, em cima disso o sr. Fachin foi o relator de uma proposta. Ele deu o sinal verde e a turma dele no Supremo, por 3 a 2, aprovou a 'descondenação' do Lula", afirmou o presidente.

"A gente sabe a vida pregressa dele [Fachin]. Foi militante de esquerda, advogado do MST", disse Bolsonaro.

"Ele [Fachin] botou o Lula para fora. Agora, botou para fora só para vê-lo livre? Ele [Lula], segundo o Supremo, é elegível, disputa as eleições. A gente entende do lado de cá que ninguém vai botar o cara para fora com condenações grandes em três instâncias simplesmente para ficar passeando por aí. Colocou para fora, no meu modesto entendimento, para ser presidente da República", completou.

Apesar da fala de Bolsonaro, a assessoria de Fachin disse, quando da sua aprovação no Senado em 2015, que o ministro nunca trabalhou para o MST. Em 2008, o hoje ministro assinou um manifesto de apoio ao movimento, que na época alvo de uma ofensiva do Ministério Público do Rio Grande do Sul.

Na live, Bolsonaro também fez críticas  ao TSE e  ao PT. Ele disse, por exemplo, que checadores de informação a serviço da corte eleitoral seriam ligadas ao PSOL e aos petistas.

O atual presidente da República também aproveitou para criticar o projeto de lei das Fake News, chamado por ele de uma "prisão" e uma afronta a liberdade individual. Também voltou a defender o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo STF por ataques feitos contra integrantes do tribunal. Silveira recebeu um indulto de Bolsonaro. Ainda criticou Fachin no âmbito do julgamento da fixação de um marco temporal para demarcação das terras indígenas, matéria relatada pelo ministro.

Com informações da FolhaPress

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