É
um time de cidade grande, com torcedores fanáticos. Este clube, apesar do
pedigree adquirido nas últimas décadas (muito também pela força de sua
localização), não estava nem mesmo entre os três maiores vencedores do seu
campeonato local na maior parte de sua curta existência, mas nos últimos anos
foi mudando esta realidade e, justamente quando ultrapassa um dos maiores
rivais para se tornar um dos recordistas de títulos do país, a sensação não é a
de um júbilo louco, com aquelas comemorações emocionadas e exageradas que só o
futebol pode proporcionar. Este clube é o PSG, campeão francês de 2021/22.
O
Paris Saint-Germain empatou por 1 a 1 com o Lens e confirmou matematicamente,
com quatro rodadas de antecedência, o título da Ligue 1 francesa. A conquista pode
não parecer emblemática, uma vez que oito dos últimos dez campeonatos franceses
foram do PSG, mas é muito representativa: agora, o clube parisiense soma 10
títulos da primeira divisão nacional. Ultrapassou o rival Olympique de
Marseille e igualou o Saint-Étienne como maior campeão da Ligue 1 – e a última
conquista dos alviverdes foi em 1981.
Principal
contratação para esta temporada, Lionel Messi fez o único gol do PSG no jogo
decisivo. Evidente que a conquista será comemorada por torcida e jogadores. A
competição de regularidade tem sua importância, mas dentro da realidade de um
clube abastecido com o dinheiro infinito do Qatar a obsessão é única e
simplesmente a Champions League. E parece que nada mais importa, simples assim.
Afinal de contas, se 80% dos últimos títulos de um campeonato vão para um mesmo
clube, e qualquer coisa diferente disso é visto como zebra, pior para este
campeonato. A taça vai ficando cada vez mais desvalorizada para o time que,
repetidas vezes, a levanta.
Como
se fosse para atestar esta situação, a torcida do PSG vaiou o time após o 1 a 1
com o Lens que sacramentou o título da Ligue 1.
Para
ficarmos na comparação à francesa: se você come croissants todos os dias, o
delicioso pão deixa de ser tão delicioso quanto era antes. E desde 2011, quando
foi adquirido pelo fundo do Qatar e passou a ter dinheiro infinito, o PSG vive
em meio a um grande banquete de títulos na França.
O
problema é que o prato principal, a Champions League, ainda não foi saboreada.
Mesmo contando com Mbappé, Messi e Neymar o Paris Saint-Germain caiu mais uma
vez de forma traumática no torneio europeu (sendo o Real Madrid o algoz da
vez). O banquete de troféus na França é o bastante para evitar que o PSG morra
de fome, mas sem o prato principal, aquela taça orelhuda, a impressão é de que
a festa segue incompleta no Parque dos Príncipes.
Com informações do site esportivo Goal
Para
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