FRANÇA: Boca de urna aponta 2º turno nas eleições presidenciais

© Ansa Brasil Eleições na França repetirão duelo de 2017 entre Macron e Le Pen

(ANSA) - O presidente da França, Emmanuel Macron, e a líder da extrema-direita, Marine Le Pen, vão disputar o segundo turno das eleições presidenciais francesas, apontam as pesquisas de boca de urna neste domingo (10).

Enquanto Macron aparece com 28,1% dos votos, Le Pen teve 23,3% O terceiro colocado é o representante da esquerda, Jean-Luc Melénchon, com 20,1%. Esses valores foram computados pelo Instituto Ipsos/Sopra Steria para a France Télevisions, Radio France, France24/RFI,MCD/Le Parisien e Le Monde.

O resultado do primeiro turno foi melhor para o mandatário em relação ao do pleito de 2017, quando o candidato do República em Marcha obteve 24% dos votos contra 21,3% da representante do Reagrupamento Nacional. No segundo turno, o atual presidente ganhou com sobras, com 66% dos votos dos cidadãos.

As urnas foram abertas às 8h da manhã e, ao todo, 48,7 milhões de eleitores estavam aptos a votar em um dos 12 candidatos da disputa no primeiro turno. Logo pela manhã, os principais postulantes votaram e retornaram para suas bases onde esperam os resultados oficiais.

Além de Macron, Le Pen e Mélenchon, concorreram também Anne Hidalgo, Valérie Pécresse, Éric Zemmour, Yannick Jadot, Philippe Poutou, Jean Lassalle, Nathalie Arthaud, Fabien Roussel e Nicolas Dupont-Aignan.

As previsões sobre a afluência apontam que cerca de 25% a 25,6% dos eleitores aptos não foram às urnas - um pouco acima do último pleito, quando foi de 22,2%. O número, porém, está abaixo do recorde negativo para um primeiro turno registrado em 2002, quando 28,4% dos eleitores não exerceram seu direito.

O segundo turno será realizado no próximo dia 24 de maio, exatas duas semanas após a primeira etapa.

Macron e Le Pen 

Presidente mais jovem da história da França, com apenas 39 anos, Macron teve um mandato marcado por diversas crises políticas - como o dos coletes amarelos. No entanto, a pandemia de Covid-19 registrou a maior parte das atenções nos últimos dois anos - e uma parcela significativa da população protestou com frequência contra as regras sanitárias.

Já neste ano, as atenções do presidente voltaram-se para a União Europeia - com a presidência rotativa de Paris - e com a guerra na Ucrânia, onde Macron se colocou como um intermediador nas conversas com o presidente russo, Vladimir Putin.

Le Pen, por sua vez, atenuou seu discurso extremista para tentar puxar votos da direita mais tradicional. Durante a campanha, ela aboliu o plano de fazer com que a França saísse da União Europeia, remodelando o discurso e dizendo apenas que a Constituição do país estará "acima" das regras do bloco - o que é uma violação dos tratados europeus.

Além disso, conseguiu diminuir a questão do financiamento de um banco russo às suas campanhas políticas anteriores, condenando a guerra iniciada por Putin na Ucrânia. (ANSA).

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