Foto reprodução - STF
O
ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que
a instalação da tornozeleira eletrônica no deputado bolsonarista Daniel
Silveira (PTB-RJ) seja realizada nesta quinta-feira (31), às 15h, na
superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal. As informações são do FolhaPress.
A
decisão com a estipulação de horário vem no dia seguinte ao ministro
estabelecer multa de R$ 15 mil caso o parlamentar se negue a receber o
equipamento no monitoramento. Aliados de Silveira chegaram a anunciar na noite
de quarta (30) que o parlamentar iria receber a tornozeleira na manhã desta
quinta.
Entretanto,
ainda sem o equipamento, Silveira deixou a Câmara dos Deputados em direção ao
Palácio do Planalto, onde participou da cerimônia de troca de ministros do
governo de Jair Bolsonaro que vão disputar as eleições deste ano.
O
parlamentar se entrincheirou na Câmara desde a terça (29) quando Moraes mandou
que a PF e a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal
efetuassem a instalação da tornozeleira.
Em
um primeiro momento, ele atacou Moraes e disse que não cumpriria a decisão até
que o plenário da Câmara analisasse a possível derrubada da medida cautelar.
Silveira,
porém, mudou de opinião no final da noite da quarta (30) após Moraes estipular
a multa diária e ordenar que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL),
viabilizasse o desconto da multa direto nos vencimentos do parlamentar.
Entretanto,
ainda sem o equipamento, Silveira deixou a Câmara dos Deputados em direção ao
Palácio do Planalto, onde participou da cerimônia de troca de ministros do
governo de Jair Bolsonaro que vão disputar as eleições deste ano.
O
parlamentar se entrincheirou na Câmara desde a terça (29) quando Moraes mandou
que a PF e a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal
efetuassem a instalação da tornozeleira.
Em
um primeiro momento, ele atacou Moraes e disse que não cumpriria a decisão até
que o plenário da Câmara analisasse a possível derrubada da medida cautelar.
Silveira,
porém, mudou de opinião no final da noite da quarta (30) após Moraes estipular
a multa diária e ordenar que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL),
viabilizasse o desconto da multa direto nos vencimentos do parlamentar.
Como
mostrou o jornal Folha de S.Paulo, o embate entre o deputado e Moraes por causa
da tornozeleira eletrônica deu novo fôlego ao discurso bolsonarista e causou
tensão entre o Judiciário e o Legislativo.
Após
Moraes ordenar que a PF entrasse na Câmara para instalar o equipamento, Lira
divulgou uma nota em que criticou Silveira, mas também cutucou o STF ao
defender a inviolabilidade da Casa e cobrar da corte a análise da ação contra o
parlamentar.
Logo
após a manifestação de Lira, o STF marcou para 20 de abril o julgamento da ação
penal de Silveira. O parlamentar chegou a recorrer à corte para retirar o caso
da pauta, mas até o momento a data está confirmada.
Nos
últimos dias, além de descumprir a ordem de usar tornozeleira, o bolsonarista
também concedeu entrevista em que atacou Moraes - o ministro havia proibido que
ele falasse com a imprensa.
"Daqui
a pouco somos uma Venezuela pela tomada de poder pelo Judiciário através de um
único indivíduo. O Alexandre de Moraes, ele acaba com a corte suprema, com a
nossa corte constitucional, porque ele desonra a magistratura e tudo que ela
representa", disse o deputado à rádio Jovem Pan.
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