O
presidente da Ucrânia,
Volodymyr Zelensky, convocou na quarta-feira (23), um dia antes da data que
marcou um mês desde a invasão russa, a população global a realizar nos dias
seguintes protestos em todo o mundo pelo fim da guerra em seu país.
Paralelamente, o líder pediu à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte)
para que forneça suporte “efetivo e irrestrito” a Kiev. As informações são da
agência catari Al
Jazeera.
O
pedido de Zelensky ocorreu na véspera de uma série de cúpulas importantes em
Bruxelas na quinta-feira (24) entre membros da Otan, do G7 – grupo
dos países mais industrializados do mundo – e da União Europeia (UE).
“Venham
de seus escritórios, suas casas, suas escolas e universidades, venham em nome
da paz”, disse o líder ucraniano em um discurso em vídeo gravado perto dos
escritórios presidenciais em Kiev. “Venha com símbolos ucranianos para apoiar a
Ucrânia, apoiar a liberdade, apoiar a vida”.
Para
especialistas, a Rússia não
vem tendo êxito em seu objetivo principal: ganhar território rumo a Kiev e
derrubar o governo ucraniano. O que teoricamente Moscou esperava resolver em
pouco tempo já completou 30 dias, e as forças de Putin parecem “atoladas“,
sem conseguir avançar. Enquanto isso, o exército ucraniano tem reconquistado
áreas importantes.
Nesse
período, milhares de pessoas foram mortas e ficaram feridas. Os ataques também
expulsaram um quarto da população de 44 milhões da Ucrânia de suas casas
– 4,3
milhões são crianças.
Quanto
às estatísticas no front de batalha, a Otan estima que 7 mil a 15 mil soldados
russos foram mortos em quatro semanas, número de imenso contraste com as 15 mil
baixas russas ao longo de dez anos na guerra do Afeganistão.
Ambos
os países forneceram poucas informações sobre seus números oficiais do
conflito. Na sua última atualização, em 2 de março, Moscou disse que havia
perdido aproximadamente 500 soldados e teve cerca de 1,6 mil feridos. Já a
Ucrânia relata cerca de 1,3 militares mortos e afirma ter matado seis generais
russos. A Rússia reconhece a morte de apenas um general.
‘Quem
é amigo de quem’
No
pronunciamento de quarta-feira, Zelensky disse esperar “passos sérios” da Otan
e de lideranças do Ocidente. Ele reiterou seu apelo por uma zona de exclusão
aérea e reclamou que o Ocidente não forneceu ao seu país aviões, sistemas
antimísseis modernos, tanques ou armas antinavio.
“Nessas
três cúpulas veremos quem é nosso amigo, quem é nosso parceiro e quem nos
vendeu e nos traiu”, disse o líder ucraniano.
Os EUA devem enviar a primeira remessa de um novo pacote de armas de US$ 800 milhões para a Ucrânia, autorizado na semana passada, neste final de semana, disse um alto funcionário de Defesa.
Segundo
o portal Times
Live, Zelensky disse que está preparado para ter um encontro cara a cara
com Vladimir
Putin e chegar a um acordo para o fim da guerra.
“Todos
nós precisamos de paz. Estamos prontos para discutir os termos do cessar-fogo,
os termos da paz, mas não estamos prontos para ultimatos”, disse.
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