AUTOFAGIA PETISTA: Parlamentares do PT defendem Dilma de declarações do vice- presidente do PT, Washington Quaquá: " ela não tem mais relevância eleitoral"

Foto reprodução - Edson Sardinha - Congresso em Foco
Da redação

Parlamentares do PT defenderam nesta quarta-feira (5) a ex-presidente Dilma Rousseff após o vice-presidente do partido, Washington Quaquá, voltar a dizer que ela não tem mais relevância eleitoral. As informações são do Folha Press.

"Me perguntaram se ela teria relevância na campanha do Lula e eu disse que não, pois ela não tem mais relevância eleitoral", disse ele em entrevista à revista Fórum. "Não fui desrespeitoso. A política não é só eleição, mas em termos eleitorais não vejo como ela pode contribuir com uma figura eleitoralmente grande como a de Lula."

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) disse que as afirmações do vice são "injustas, absurdas e preconceituosas". "Minha total solidariedade à Dilma diante das inaceitáveis manifestação do Quaquá. É um dirigente do PT, suas falas ganham repercussão contra nós além de serem injustas, absurdas e preconceituosas. Sinceramente não entendo as motivações em provocar toda essa polêmica absurda!", escreveu ele no Twitter.

A deputada Maia do Rosário (PT-RS) também se manifestou, dizendo que não aceitará que a luta das mulheres petistas seja desqualificada. "Meu apoio e solidariedade a ex-presidenta Dilma. Jamais aceitaremos que nossa força e luta sejam desqualificadas. Dilma, assim como todas as mulheres do PT, são relevantes na história, na construção e na política do Brasil", escreveu.

Na semana passada, Quaquá já havia dito a mesma coisa em entrevista à coluna do jornalista Guilherme Amado, do jornal Metrópoles, ao comentar a ausência da ex-presidente no jantar promovido pelo grupo Prerrogativas em 19 de dezembro.

A afirmação foi repudiada pela presidente do partido, Gleisi Hoffman, e em nota assinada pela secretaria nacional e as 27 secretarias estaduais de Mulheres do PT.

"Dilma é importante e orgulha o PT", escreveu Gleisi no Twitter à época. "Primeira mulher a presidir o país. Retirada num golpe que nos trouxe a tragédia que vivemos hoje, denunciamos e lutamos contra. Quanto a sua não presença no jantar do Prerrogativas, já foi esclarecido que houve erro de comunicação, nada a ver com PT ou com Lula."

 

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