Da redação
Em publicação nas redes sociais, o ministro Marcelo Queiroga rebateu críticas que tem recebido de sociedades de cardiologia por ter publicado portaria que reduziu os valores que podem ser pagos pelo Sistema Único de Saúde em materiais e procedimentos utilizados pelos profissionais da área. As informações são do FolhaPress.
Como
mostrou o jornal Folha de S.Paulo, grupos de representação de cardiologistas
têm falado em risco de desabastecimento de equipamento por causa da portaria. O
presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Eduardo Rocha,
disse que o preço a ser pago no marcapasso, por exemplo, foi reduzido de R$ 5,2
mil para R$ 2,7 mil.
Celso
Amodeo, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (da qual Queiroga é
presidente licenciado), falou em possíveis consequências nas ofertas de
marcapassos, stents, desfibriladores e outros aparelhos de cirurgia cardíaca.
"Algumas
empresas já avisaram que já não vão mais deixar em comodato os aparelhos nos
hospitais. É uma preocupação nossa", disse Amodeo.
"Os
hospitais que integram a rede de assistência de alta complexidade
cardiovascular, tão relevantes aos brasileiros, não podem depender,
exclusivamente, das margens de comercialização de materiais especiais. É um
modelo que não se sustenta a longo prazo", escreveu Queiroga nesta
terça-feira (28).
"Por
isso, o Ministério da Saúde iniciou uma reestruturação desse modelo de
remuneração. O primeiro passo foi a revisão e adequação dos valores de Órteses,
Próteses e Materiais Especiais (OPME) empregados na cardiologia e cirurgia
cardiovascular. A economia gerada com essa ação será integralmente revertida na
melhora da remuneração dos profissionais de saúde e dos hospitais",
completou.
Ao
finalizar o texto, o ministro disse que em breve anunciará novas medidas
"para reforçar a assistência cardiovascular de alta complexidade e
equalizar essas distorções e trazer sustentabilidade aos hospitais que atuam
nesse segmento. São ações históricas que o governo do PR Jair Bolsonaro tem coragem
pra fazer!"
Para ler mais
acesse, www: professortacianomedrado.com
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