Da redação
Em
meio à quinta onda da covid-19, relacionada com a variante ômicron, os Estados
Unidos registraram, nas últimas 24 horas, uma média recorde de 265.427 novos
casos diários - informou a Universidade Johns Hopkins nesta quarta-feira (29).
Nos
últimos sete dias, a média diária de novos casos superou o recorde de 251.989
infecções alcançado durante a terceira onda, em janeiro de 2021.
A
ômicron já é a variante dominante nos Estados Unidos, de acordo com os Centros
de Prevenção e Controle de Doenças (CDC). Foi responsável por em torno de 59%
dos novos casos na semana que terminou em 25 de dezembro.
Essa
agência federal de saúde pública revisou drasticamente para baixo suas
estimativas da semana anterior (encerrada em 18 de dezembro): de 73% de ômicron
para 22,5% (dado correto).
"Recebemos
mais dados sobre este período, e houve uma redução na proporção de
ômicron", disse uma porta-voz do CDC à AFP.
Ela
ressaltou, porém, que "é importante notar que continuamos vendo um aumento
contínuo na proporção de ômicron".
-
"Onda rápida" -
A
curva de novas infecções caiu entre o início de setembro e o final de outubro
depois de uma quarta onda causada pela variante delta. Voltou a subir, há dois
meses, e agora disparou, com a ômicron, uma variante altamente contagiosa.
"Será
uma onda rápida, mas muito difícil", tuitou o epidemiologista da
Universidade de Harvard Michael Mina na terça-feira.
Mina
afirmou ainda que o registro de infecções é apenas a "ponta do
iceberg", devido à quantidade de casos não detectados, ou não
declarados.
As
autoridades de saúde americanas alertaram na terça-feira que este problema é
agravado pelo fato de os testes de antígenos, que têm a vantagem de darem um
resultado em poucos minutos, serem menos sensíveis à ômicron do que às variantes
anteriores.
Isso
significa que é mais provável que esses testes apresentem um resultado
negativo, apesar de a pessoa estar infectada - os chamados 'falsos negativos'.
No
momento, a curva de internações também está aumentando, com cerca de 9.000
entradas diárias de novos pacientes com covid-19 nos Estados Unidos. De
qualquer modo, indicam os dados do CDC, ainda se está longe das 16.500
hospitalizações registradas no início de janeiro de 2021.
Hoje,
cerca de 1.200 pessoas morrem de covid-19, em média, todos os dias no país. Há
um ano, o teto era de cerca de 3.400 óbitos.
-
Quarentena reduzida -
Segundo
dados da Universidade Johns Hopkins, mais de 820.000 pessoas morreram por
covid-19 nos Estados Unidos desde o início da pandemia, o número mais alto em
todo o mundo.
Diante
do surto de contágios que causa transtornos aos restaurantes e obriga a
cancelar voos e espetáculos, o governo americano decidiu nesta semana reduzir
pela metade a duração recomendada da quarentena para pessoas positivas para
covid-19. Com isso, o isolamento para de 10 para cinco dias para assintomáticos
e de 14 para cinco dias para os contatos próximos de casos positivos e que não
estão vacinados.
O
mundo bateu novos recordes de infecções nos últimos sete dias, com uma média de
mais de 935.000 casos diários de covid-19, detectados de 22 a 28 de dezembro,
conforme balanço da AFP feito com base em dados oficiais.
Com informações da AFP
Para ler mais
acesse, www: professortacianomedrado.com
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