Um
confronto entre as forças de segurança do Sudão e militantes
extremistas terminou com a morte de um militar e de quatro suspeitos de
integrarem o Estado
Islâmico (EI), na segunda-feira (4), na capital sudanesa Cartum. As
informações são da agência independente local Suna.
As
forças de segurança trocaram tiros por algumas horas com os extremistas, que
estavam escondidos no telhado de um prédio no bairro de Jabra. O incidente
ocorreu durante uma operação contra células do EI instaladas na área.
A
ação se concentrou em dois esconderijos de militantes
extremistas. Além dos mortos, três soldados sudaneses ficaram feridos, e
quatro integrantes das células terroristas foram presos pelas autoridades.
No
sábado (2), uma ação semelhante foi conduzida em Omdurman, cidade vizinha a
Cartum, e levou à prisão de oito estrangeiros acusados de serem integrarem
grupos jihadistas.
Por
que isso importa?
No
final de 2012, o Sudão finalmente foi excluído
pelos EUA da lista de patrocinadores
do terrorismo, após cerca de 30 anos. A medida serviu para pavimentar a
reconciliação do país com a comunidade internacional após a queda do
ditador Omar
al-Bashir, em 2019.
Á
época, o primeiro-ministro sudanês Abdalla
Hamdok celebrou a decisão de tirar seu país da lista. “Oficialmente,
vamos a integrar a comunidade internacional como uma nação pacífica”, disse
ele.
Desde
então, o novo governo busca recuperar a imagem do país e, assim, voltar ao
mercado financeiro internacional, com o objetivo de impulsionar a economia
local através de empréstimos e investimentos globais. Hoje, a dívida
externa do Sudão chega a US$ 60 bilhões.
No
Brasil
Casos
mostram que o país é um “porto
seguro” para extremistas. Em dezembro de 2013, um levantamento do
site The
Brazil Business indicava a presença de ao menos sete organizações
terroristas no Brasil: Al Qaeda, Jihad Media Battalion, Hezbollah, Hamas, Jihad
Islâmica, Al-Gama’a Al-Islamiyya e Grupo Combatente Islâmico Marroquino.
Em
2001, uma investigação da revista VEJA mostrou que 20 membros terroristas de
Al-Qaeda, Hamas e Hezbollah viviam no país, disseminando propaganda terrorista,
coletando dinheiro, recrutando novos membros e planejando atos violentos.
Em
2016, duas semanas antes do início dos Jogos Olímpicos no Rio, a PF
prendeu um grupo jihadista islâmico que planejava atentados
semelhantes aos dos Jogos de Munique em 1972. Dez suspeitos de serem aliados ao
Estado Islâmico foram presos e dois fugiram.
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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