Professor, Engenheiro, Administrador e Matemático
Olá prezados leitores, essa semana fui questionado por um esquerdista comunista porque sempre que me refiro a eles cito um tal de "buraco de Platão" como referência.
Observem o nível da ignorância desse militante que passou a vida toda estudando a cartilha do comunismo e petismo e esqueceu de obter conhecimentos e saberes.
Chamar o "Mito da Caverna de Platão de "Buraco", dá uma dimensão de quanto inculto é esse cidadão. Mas como sou professor, cuja missão é levar o conhecimento e compartilhar saberes, vou explicar não só para esse "doutrinado' , mas a todos os esquerdistas parceiros dele o que significa de fato a "Alegoria da caverna de Platão", pois da próxima vez que eu usar contra eles terão ciência do comparativo que faço.
O Mito
da Caverna ou Alegoria da Caverna é uma história narrada por Platão em
sua obra A República. Trata-se de um diálogo travado entre Glauco e Sócrates,
em que este conta uma história a Glauco para falar-lhe sobre o conhecimento
humano.
O que o Mito da Caverna diz?
Sócrates
diz para Glauco imaginar uma espécie de caverna subterrânea em que homens
vivessem como prisioneiros desde sempre. Essa caverna possui uma parede em que
os prisioneiros foram acorrentados pelos braços, de modo a verem
somente o que se passa na parede paralela.
Atrás
dos prisioneiros, existe uma chama acesa por qual as pessoas passam, gesticulam
e movimentam objetos, de modo a projetarem suas sombras na parede que os
prisioneiros conseguem ver. Também falam e gritam, criando ecos que os
prisioneiros podem ouvir. Sombras e ecos são projeções distorcidas das
imagens e dos sons reais. Por viverem toda a sua vida ali, acorrentados, tudo
que os prisioneiros sabem do mundo é o que eles vivenciaram.
Continuando,
Sócrates fala para Glauco imaginar que um dia um prisioneiro foi liberto. Ele
saiu da caverna, teve um primeiro contato com a luz solar que ofuscou a sua
visão e gerou um grande incômodo. Porém, após acostumar-se com a luz, ele pôde
observar toda a natureza e todo o vasto mundo que havia fora da caverna, muito
maior do que ele julgava existir quando era um prisioneiro.
Em
um primeiro impulso, o prisioneiro liberto poderia tentar retornar para a
caverna e libertar os seus companheiros. Imaginando as
possibilidades, ele poderia até ser morto por seus colegas, que o julgariam
como louco. Essa metáfora é utilizada por Platão para explicar a hierarquia dos conhecimentos e
como essa hierarquia está relacionada à política da cidade.
Interpretação
do Mito da Caverna
A
Alegoria da Caverna é uma metáfora, ou como o próprio nome diz, uma
alegoria. O que está escrito no texto não deve ser interpretado literalmente,
pois Platão não quis apenas contar uma história sobre homens presos em uma
caverna, mas quis passar uma mensagem com isso.
Inúmeros
elementos metafóricos aparecem na alegoria. Os principais elementos estão
dispostos abaixo:
Prisioneiros: os
prisioneiros da caverna somos nós mesmos, os cidadãos comuns.
Caverna: é
o nosso corpo, que segundo Platão, seria fonte de engano e dúvida, pois ele nos
ilude na forma como apreendemos as aparências das coisas, nos fazendo acreditar
que essas são as próprias coisas.
Sombras
e ecos: as sombras que os prisioneiros veem e os ecos que eles escutam são as
opiniões e os preconceitos que trazemos do senso comum e da vida costumeira.
Eles são, segundo Platão, conhecimentos errados que adquirimos através dos
sentidos de nosso corpo e da vida cotidiana.
Sair
da caverna: a libertação do prisioneiro e a sua fuga da caverna simboliza a
busca pelo conhecimento verdadeiro.
A
luz do Sol: a luz solar no exterior da caverna simboliza o conhecimento
verdadeiro, a razão e a filosofia. Quando o prisioneiro sai da caverna, ele
sente-se perturbado pela luz intensa, elemento natural que ele nunca havia
vivenciado. No início, há uma dificuldade de aceitação dessa luz pelas retinas,
até que ele adapta-se e percebe toda a realidade exterior. Metaforicamente,
isso simboliza a zona de conforto que as sombras e a caverna representam, pois
o engano da vida comum pode ser confortável, enquanto a verdade pode ser, ao
menos, inicialmente, dolorosa e sacrificante. Sair da ignorância significa sair
da zona de conforto.
Referência bibliográfica - Mundo Educação
Para
ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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