PETROLINA-PE: Operação da PF investiga desvio de recursos públicos na Secretaria de Educação

PF investiga desvio de recursos públicos na Secretaria de Educação de Petrolina

Da Redação
Por: Prof. Taciano Medrado

Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta terça-feira (13) uma operação com o objetivo de investigar possível prática dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, fraude em licitação, falsidade ideológica e organização criminosa através de contratações realizadas pela Secretaria de Educação da Prefeitura de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Cerca de 150 policiais federais e auditores da Controladoria Geral da União ( CGU) participam do cumprimento de 33 mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça Federal em Petrolina.

As buscas estão sendo realizadas em sedes de órgãos da Prefeitura de Petrolina, bem como na região metropolitana do Recife e no Estado de Minas Gerais. De acordo com a PF, as investigações da Operação Contrassenso apontam irregularidades no fornecimento de kit escolar, entre o final do ano de 2015 até o ano de 2020, com emprego de recursos federais oriundos do FUNDEB, verba sob fiscalização da União. A investigação é uma decorrência da análise do material apreendido na denominada Operação Casa de Papel, deflagrada pela Polícia Federal no ano passado

Segundo a PF, as investigações apontam pagamento de possível propina através de transferências bancárias em favor de terceiros, indicada por um dos servidores investigados, além de demonstrar um frequente contato entre os servidores públicos e os líderes do grupo econômico, principalmente em atos referentes ao pagamento da prefeitura às empresas do grupo

A CGU realizou auditoria em parte das contratações, apontando evidências dos artifícios utilizados pelo grupo empresarial para burlar os processos licitatórios, em especial o uso de empresas de fachada criadas em nome de interpostas pessoas (laranjas).

Às 10h , o Delegado da Polícia Federal, Afonso Marangoni Júnior, e o Superintendente da CGU em Pernambuco, Fábio Araújo, vão conceder uma entrevista coletiva sobre a operação.

O G1 entrou em contato com a assessoria da prefeitura de Petrolina e aguarda envio de nota sobre o caso.

Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com

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