A equipe do procurador-Geral da República,
Augusto Aras, chegou a um acordo com os representantes dos empresários Joesley
e Wesley Batista para preservar o acordo de delação premiada feito em 2017,
ainda na gestão do então procurador-geral Rodrigo Janot. A informação foi
confirmada pela PGR.
Pelo acerto assinado nesta segunda-feira (7/12), os irmãos Batista,
controladores da holding J&F, concordaram em pagar mais de R$ 1
bilhão para mantê-lo. A J&F não se manifestou sobre a repactuação. No
acerto feito com Janot e depois com Raquel Dodge, antecessores de Aras, os
valores eram bem menores, na casa dos R$ 25 milhões para cada um dos
irmãos.
A colaboração, no entanto, passou a ser reavaliada depois que gravações
indicaram que o então procurador Marcelo Miller teria sido contratado pelo
escritório Trench, Rossi e Watanabe que atendia a J&F. A alegada omissão
serviu de argumento para que Janot pedisse a anulação do acordo.
Posteriormente, contudo, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região trancou a
ação penal sobre o caso Marcelo Miller por não encontrar ilicitude na
contratação do ex-procurador pelo escritório.
Com informações da Revista Consultor Jurídico
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