Valtteri Bottas acelera Mercedes no treino em
Abu Dhabi — Foto: Getty ImagesProf.Taciano Medrado
Depois de Max Verstappen
liderar o primeiro treino livre do GP de Abu Dhabi, a Mercedes colocou as
coisas nos seus devidos lugares e fez dobradinha na segunda sessão: Valtteri
Bottas fez o melhor tempo, com 1m36s276, e superou o heptacampeão Lewis Hamilton,
que está de volta após perder o GP de Sakhir por testar positivo para Covid-19,
em 0s203. O holandês da RBR ficou em terceiro lugar, a 0s770 de Bottas.
Alexander Albon levou o
segundo carro da RBR ao quarto lugar, à frente de Lando Norris, da McLaren. Completaram
os dez primeiros, da sexta à décima posições, Esteban Ocon (Renault), Sergio
Pérez (Racing Point), Charles Leclerc (Ferrari), Daniel Ricciardo (Renault) e
Lance Stroll (Racing Point). O treino ficou marcado pelo incêndio no carro de
Kimi Raikkonen, que parou sua Alfa Romeo em segurança.
Depois de testar o assoalho de 2021 na primeira sessão, o brasileiro
Pietro Fittipaldi andou em condições normais no segundo treino e ficou mais
próximo do companheiro Kevin Magnussen, a apenas 0s5 do dinamarquês. Pietro
ficou na 19ª colocação, à frente do canadense Nicholas Latifi, da Williams.
O
terceiro treino livre será realizado às 7h (de Brasília) deste sábado, enquanto
a classificação está marcada para as 10h. O SporTV2 transmite ao vivo, e o ge
acompanha em tempo real.
Pietro Fittipaldi seguiu
seu processo de evolução com o carro da Haas no segundo treino livre. O
brasileiro completou 18 voltas na parte inicial da sessão, mas, com 28 minutos,
deu uma travada nos pneus dianteiros e relatou ao engenheiro que não sabia o
motivo. Depois voltou à pista e completou sua programação sem problemas.
Os fãs da F1 mataram a
saudade dos motores aspirados de dez cilindros. Fernando Alonso, que voltará a
correr na F1 em 2021, fez uma exibição com a Renault de 2005, temporada na qual
foi campeão mundial pela primeira vez. Neste fim de semana, a equipe faz sua
última prova com o nome Renault, pois passará a se chamar Alpine Renault.
Como em outros fins de
semana da temporada, os pilotos usaram no começo do segundo treino os compostos
a serem utilizados no campeonato do ano que vem. Os pilotos tiveram de
completar seis voltas cada antes de trocarem para os pneus atuais.
Quando o treino começou
Pierre Gasly ia deixando os boxes quando teve de parar atrás da fila de carros.
De repente, ele viu o fotógrafo oficial da Williams começar a registrar
diversas imagens ds seu carro e "denunciou" o profissional ao
engenheiro, que respondeu: "Teremos um novo (carro) no ano que vem. Não se
preocupe, eles não terão tempo para fazer isso."
Depois de ser
"espionado", Pierre Gasly deu uma rodada com sua AlphaTauri mas
depois voltou à pista sem problemas. O francês outra vez foi superado pelo
companheiro Daniil Kvyat, que provavelmente deixará o time para dar lugar a
Yuki Tsunoda em 2021.
Kimi Raikkonen
"causou" a única bandeira vermelha do treino quando o motor Ferrari
de sua Alfa Romeo pegou fogo faltando menos de 20 minutos para o fim. Apesar da
labareda, o Homem de Gelo mostrou a frieza de sempre e parou calmamente seu carro
e ainda ajudou os fiscais a apagar o fogo com um extintor...
Depois de quase vencer o
GP de Sakhir no domingo passado pela Mercedes, George Russell voltou à dura
realidade da Williams, única equipe que não pontuou em 2020. No segundo treino
livre, o inglês parou com problemas num sistema de recuperação de energia, e o
carro até foi isolado para que os mecânicos não tivessem choques.
Quase no fim do treino,
Esteban Ocon deu uma fechada perigosa em Alexander Albon na maior reta do
circuito. Inexplicavelmente, o francês guinou para a esquerda quando o
tailandês tirou para fazer a ultrapassagem. Albon teve de colocar duas rodas
fora da pista para evitar o choque.
Fonte; GE
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