Prof.Taciano Medrado
No
Brasil, 2,9 mil voluntários participam dos testes e não há acordo fechado para
fornecimento do imunizante para a população, apesar de o Ministério da Saúde
incluir a Pfizer entre os cinco fabricantes com os quais
está em negociação.
Com a remessa dos
primeiros documentos, a empresa começou o chamado "processo de submissão
contínua" previsto pela agência federal para acelerar o
recebimento de dados dos fabricantes que desenvolvem as possíveis vacinas
contra o novo Coronavírus.
Na submissão contínua, as empresas não vão precisar ter todos os documentos reunidos para apresentá-los de uma vez só à Anvisa, como normalmente ocorre.
“Esse é um importante passo para que o imunizante esteja disponível no Brasil. A Pfizer disponibilizará todos os dados necessários para avaliação e estará em total colaboração com a ANVISA para que esse processo transcorra da melhor maneira e o mais rapidamente possível”, afirmou, em nota, Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil.
95% de eficácia
A Pfizer e o laboratório alemão BioNTech já anunciaram que a a BNT162b2 teve 95% na prevenção à doença, e não houve efeitos colaterais graves, conforme dados dos estudos de fase 3. Apesar disso, os resultados ainda não foram divulgados em uma revista científica.
Segundo as empresas, elas "planejam apresentar os dados de eficácia e segurança do estudo para revisão por revistas científicas, assim que a análise dos dados for concluída".
Elas afirmaram já terem enviado documentos para "várias agências regulatórias ao redor do mundo, incluindo FDA (EUA), EMA (União Europeia) e MHRA (Reino Unido)".
Fonte: G1
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