Foto ilustração internet
Da: Redação
Prof.
Taciano Medrado
Prezado(a)s
Leitore(a)s,
Enquanto
Rússia e outros laboratórios anunciam os
avanços na produção da vacina contra o novo coronavírus (Covid-19),
o Brasil também tem pesquisas na área. Uma delas está sendo desenvolvida pela
Faculdade de Medicina e Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo
(USP) em parceria com o Instituto do Coração (InCor).
De
acordo com o grupo de pesquisa, a vacina brasileira está sendo produzida no
formato de spray nasal e os últimos
testes da fórmula foram positivos. A expectativa é que essa
vacina esteja disponível até o fim de 2021, sendo que o composto imunológico
administrado no interior das narinas permite uma ação mais rápida.
Em entrevista à Exame, Marco Antônio Stephano, professor da USP e responsável pelo projeto, comentou as vantagens da abordagem brasileira:
"A vacina aplicada por um spray nasal permite a criação de dois tipos de anticorpos e não somente aquele criado quando a vacina é administrada por injeção."
O
professor também explicou que a aplicação intranasal permite que a vacina
chegue nas vias aéreas superiores e nos pulmões, algo que faz com que o sistema
imunológico atue de forma ágil. Esse formato exige quatro doses da vacina (duas
em cada narina) com intervalo de alguns dias entre as aplicações.
No
entanto, diferente das vacinas que já estão na terceira etapa de testagem e podem ser disponibilizadas em dezembro, a
versão brasileira ainda está na testagem pré-clínica. Ou seja, as etapas 1 e 2
não começaram, sendo que a primeira só deve ter início no fim de novembro.
No
cenário mais otimista, a vacina
estará pronta em junho de 2021. Stephano explica que o processo
mais lento é justificado pelo formato de aplicação via spray nasal. Até o
momento, existem poucas vacinas que seguem esse modelo.
"Vale lembrar que uma pesquisa desenvolvida
nas Universidades de Chicago e Duke ressaltou que vacinas aplicadas pelo nariz podem ser mais eficientes e gerar menos efeitos colaterais. Esse formato também
pode ser vantajoso para o Brasil porque tem custo menor e impede que o país se
torne dependente de empresas estrangeiras no médio prazo."
Para ler outras matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
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