fotos reprodução whats app
Da: Redação
Prof.
Taciano Medrado
Prezado(a)s
Leitore(a)s,
Outdoors de apoio a Jair Bolsonaro estão espalhados em Juazeiro e
Petrolina e em outros municípios do interior. Um grupo que se intitula
#fechadoscombolsonaro e #aliançapelobrasil, a exemplo do que ocorre País
afora, vem surpreendendo a população com o grande número de outdoors espalhados
em pontos estratégicos das cidades, em defesa do presidente da República, Jair
Messias Bolsonaro.
A ‘homenagem’ faz parte de um grupo de empresários e dirigentes
partidários que arrecada recursos para custear a campanha de outodoors. Os
equipamentos de publicidade foram implementados durante a visita do presidente
semana passada à região para inauguração do Sistema de Abastecimento de Água da
cidade de Campo Alegre de Lourdes e que contempla também algumas comunidades de
Pilão Arcado.
Frases como “Presidente, siga em frente, Covid-19 não faltaram recursos
para Estados e Municípios, e “Democracia começa respeitando o resultado das
urnas. Somos mais de 57 milhões” expressavam o apoio dos bolsonaristas. A
maioria da propaganda reproduz o slogan do governo de Jair Bolsonaro: Brasil
acima de tudo. Deus acima de todos.
Para os menos atentos a propagada tem um objetivo. As eleições
municipais deste ano tendem a ser mais federalizada, em função da pandemia do
Coronavírus, com características que se assemelham em muitos aspectos às
observadas nas décadas de 1940 e 1950, por conta do distanciamento dos
candidatos, e realizada mediante critérios singulares, que precisarão ser
analisados com muita atenção nos próximos anos.
Quem afirma isso é o cientista político e acadêmico Antonio Lavareda,
que já participou de 91 campanhas políticas e é autor do livro intitulado
“Emoções Ocultas, Estratégias Eleitorais”.
Em live, ele afirmou que é preciso, para os cientistas e cidadãos como
um todo, refletir sobre que características deverão surgir das urnas nestas
eleições, assim como os perfis dos candidatos a serem eleitos. “A sociedade
logo vai se dar conta que terá eleições totalmente diferentes do que se tinha
até então. O contato candidato-eleitor, as aglomerações dos comícios, não
existirão”, destacou.
Ele lembrou que ingredientes importantes para o pleito estão sendo
observados pela primeira vez, como reuniões pelos aplicativos de internet,
chamadas e contatos diversos em redes sociais. A quantidade de informações
sobre os candidatos pode até ser grande em muitos momentos, mas com o fim do
contato físico ou da redução desse contato, a forma de realização das campanhas
terá um novo perfil.
Na avaliação de Lavareda, todas essas mudanças deverão se refletir sobre
características que vão surgir das urnas, tanto nos perfis dos candidatos como
nas preferências do eleitorado.
De acordo com Labareda como o Brasil tem um número alto do eleitorado
que vive na pobreza e é analfabeto e, por isso, não tem acesso às redes
sociais, as eleições de 2020 terão um pouco de semelhança com pleitos
observados nas décadas de 1940 e 1950 em que os candidatos nem sempre
percorriam todos os locais onde estava o eleitorado. “Vamos regredir às
eleições observadas naqueles tempos. Num contexto assim fica reduzida a taxa
agregada de informação dos eleitores”, observou.
A campanha vai começar somente na segunda quinzena de setembro.
Com informações da Redação redeGN
Para ler outras matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
Aviso: Os comentários são de
responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Blog do professor
Taciano Medrado. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou
direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios
podem ser removidos sem prévia notificação.
Postar um comentário