Imagem: Corona Borealis
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Da Redação
Prof. Taciano Medrado
Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,
Blog do professor traz para os nosso leitores uma retrospectivas destes 115 dias de pandemia do novo coronavírus.
· A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 30 de
janeiro de 2020, que o surto da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19)
constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional – o mais
alto nível de alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário
Internacional. Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS
como uma pandemia.
· Foram confirmados no mundo 6.416.828 casos de COVID-19 (129.281
novos em relação ao dia anterior) e 382.867 mortes
(4.842 novas em relação ao dia anterior) até 4 de junho de 2020.
· Na Região das Américas, 1.080.051 pessoas que foram infectadas
pelo novo coronavírus se recuperaram, conforme dados de 4 de junho de 2020.
· A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a OMS estão
prestando apoio técnico ao Brasil e outros países, na preparação e resposta ao
surto de COVID-19.
· Medidas de proteção: lavar as mãos frequentemente com água
e sabão ou álcool em gel e cobrir a boca com o antebraço quando tossir ou
espirrar (ou utilize um lenço descartável e, após tossir/espirrar, jogue-o no
lixo e lave as mãos).
·Se uma pessoa tiver sintomas menores, como tosse leve ou febre
leve, geralmente não há necessidade de procurar atendimento médico. O ideal é
ficar em casa, fazer autoisolamento (conforme as orientações das autoridades
nacionais) e monitorar os sintomas. Procure atendimento médico imediato se
tiver dificuldade de respirar ou dor/pressão no peito.
· A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tem apoiado
diariamente as ações do Ministério da Saúde do Brasil na resposta à COVID-19
desde janeiro de 2020.
· Antes do primeiro caso notificado da doença na América Latina, a
OPAS organizou em fevereiro, junto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e
o Ministério
da Saúde do Brasil, um treinamento para nove países sobre
diagnóstico laboratorial do novo coronavírus. Participaram da
capacitação especialistas da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador,
Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.
·Durante a atividade, os participantes fizeram um exercício
prático de detecção molecular do vírus causador da COVID-19,
além de revisarem e discutirem sobre as principais evidências e protocolos
disponíveis. A OPAS também doou ao Brasil primers e controles positivos,
que são materiais essenciais para diagnóstico do coronavírus,
e – junto com as autoridades de saúde brasileiras – disponibilizou reagentes
para outros países da região das Américas.
· Em março, a Organização Pan-Americana da Saúde realizou um
treinamento para especialistas em saúde pública do Brasil no uso da Go.Data,
ferramenta que busca facilitar a investigação de surtos e epidemias, como a da
doença causada pelo novo coronavírus: COVID-19. A capacitação foi feita a
pedido do Ministério da Saúde do país.
· A Go.Data permite a coleta de dados de campo, rastreamento
de contatos e visualização de cadeias de transmissão. Pode ser
usada tanto online quanto offline em diferentes plataformas, como computadores,
celulares e tablets – e funciona em diversos sistemas, como Windows, Linux,
Mac, Android e iOS.
· Além disso, a OPAS está ajudando o Brasil a ampliar
sua capacidade de diagnóstico, com a compra de 10 milhões de testes do
tipo RT-PCR, que detectam se a pessoa está infectada com o coronavírus causador
da COVID-19. Também está disponibilizando cursos virtuais em português para
profissionais de saúde e ajudando a fortalecer, em apoio às ações do Ministério
da Saúde do Brasil, a capacidade de vigilância no município de Manaus e no estado do
Amazonas.
· A Organização Pan-Americana da Saúde tem disponibilizado ainda
uma série de ferramentas para auxiliar os governos na tomada de decisão sobre
medidas não farmacológicas, como endurecimento ou afrouxamento das medidas
de distanciamento social, inclusive com indicadores e uma calculadora de
cenários epidêmicos.
·Outra iniciativa da OPAS é a promoção da saúde mental no
contexto da pandemia, com informações direcionadas a profissionais de saúde, cuidadores,
população em geral, pessoas idosas e população venezuelana migrante migrante.
·Além disso, a Organização Pan-Americana da Saúde tem conduzido
uma série de seminários virtuais com especialistas de
diferentes países – incluindo China, Espanha, Itália e
Japão – para apoiar o Brasil no desenvolvimento de protocolos, bem como
informar as autoridades de saúde pública. Os últimos seminários, com
especialistas da Espanha, foram relacionados à identificação de sinais e
sintomas da COVID-19, como lesões de pele e
síndrome inflamatória multissistêmica em crianças e adolescentes.
·Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de
Hubei, na República Popular da China. Tratava-se de uma nova cepa (tipo) de
coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos.
·Uma semana depois, em 7 de janeiro de 2020, as autoridades
chinesas confirmaram que haviam identificado um novo tipo de coronavírus. Os
coronavírus estão por toda parte. Eles são a segunda principal causa de
resfriado comum (após rinovírus) e, até as últimas décadas, raramente causavam
doenças mais graves em humanos do que o resfriado comum.
· Ao todo, sete coronavírus humanos (HCoVs) já foram
identificados: HCoV-229E, HCoV-OC43, HCoV-NL63, HCoV-HKU1, SARS-COV (que causa
síndrome respiratória aguda grave), MERS-COV (que causa síndrome respiratória
do Oriente Médio) e o, mais recente, novo coronavírus (que no início foi
temporariamente nomeado 2019-nCoV e, em 11 de fevereiro de 2020,
recebeu o nome de SARS-CoV-2). Esse novo coronavírus é responsável por causar a
doença COVID-19.
A OMS tem trabalhado com autoridades chinesas e especialistas globais desde o dia em que foi informada, para aprender mais sobre o vírus, como ele afeta as pessoas que estão doentes, como podem ser tratadas e o que os países podem fazer para responder.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tem prestado apoio técnico aos países das Américas e recomendado manter o sistema de vigilância alerta, preparado para detectar, isolar e cuidar precocemente de pacientes infectados com o novo coronavírus
Em 30 de
janeiro de 2020, a OMS declarou que o surto do novo
coronavírus constitui uma Emergência de Saúde Pública de
Importância Internacional (ESPII) – o mais alto nível de alerta da Organização,
conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. Essa decisão buscou
aprimorar a coordenação, a cooperação e a solidariedade global para interromper
a propagação do vírus.. Essa decisão aprimora a coordenação, a cooperação e a
solidariedade global para interromper a propagação do vírus.
A
ESPII é considerada, nos termos do Regulamento Sanitário Internacional (RSI),
“um evento extraordinário que pode constituir um risco de saúde pública para
outros países devido a disseminação internacional de doenças; e potencialmente
requer uma resposta internacional coordenada e imediata”.
É a sexta vez na história que uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional é declarada. As outras foram:
· 25 de abril de 2009 – pandemia de H1N1
· 5 de maio de 2014 – disseminação internacional de poliovírus
· 8 agosto de 2014 – surto de Ebola na África Ocidental
· 1 de fevereiro de 2016 – vírus zika e aumento de casos de
microcefalia e outras malformações congênitas
· 18 maio de 2018 – surto de ebola na República Democrática do
Congo
A responsabilidade de se determinar se um evento constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional cabe ao diretor-geral da OMS e requer a convocação de um comitê de especialistas – chamado de Comitê de Emergências do RSI.
Esse comitê dá um parecer ao diretor-geral sobre as medidas recomendadas a serem promulgadas em caráter emergencial. Essas Recomendações Temporárias incluem medidas de saúde a serem implementadas pelo Estado Parte onde ocorre a ESPII – ou por outros Estados Partes conforme a situação – para prevenir ou reduzir a propagação mundial de doenças e evitar interferências desnecessárias no comércio e tráfego internacional.
Em
11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma
pandemia. O termo “pandemia” se refere à distribuição
geográfica de uma doença e não à sua gravidade. A designação reconhece que, no
momento, existem surtos de COVID-19 em vários países e regiões do mundo.
Fonte: OPAS
Para ler outras matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
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