foto reprodução arquivo internet
Por; Taciano Gustavo Medrado Sobrinho
Professor , Engenheiro, Bacharel em Administração Psicopedagogo
Caríssimos leitores, parece que a politica em Juazeiro esquentou para
valer. Bastou findar o prazo para filiação partidária no ultimo sábado(04), que as surpresas começaram a aparecer.
Desta vez o protagonista da historia é o
ex-candidato derrotado nas ultimas eleições , que amargou um terceiro lugar , o ex- delegado Charles
Leão, que após o baque da derrota decepcionante foi embora para a capital
baiana e só depois de um longo tempo, deu as caras na terrinha de novo , mas
dessa vez pra deixar a todos os juazeirenses
de queixo caído e estupefatos ao anunciar para toda a imprensa escrita e falada de que havia se filiado ao PP e apoiaria o atual gestor publico municipal Paulo Bomfim .
Em jornalismo dizemos sempre que os fatos que se sucedem não se perdem no tempo , pelo contrario servem de provas no presente. Então para reavivar a memoria de muitos e do próprio Charles Leão trago para o presente uma matéria que foi publicada em março de 2017, em todos os blogs , jornais e mídias da região intitulada ; "CHARLES LEÃO ANALISE OS 100 DIAS DO GOVERNO PAULO BOMFIM , O QUE MUDOU ? " de autoria do próprio ex-candidato derrotado .
Revejam o que ele escreveu no dia 02 de Março de 2017 sobre o prefeito Paulo Bomfim e a sua gestão e tirem as suas conclusões caríssimos eleitores de Juazeiro . O que o fez mudar de ideia de 2017 para cá? Como diz meu amigo jornalista e radialista Erry Justo essa pergunta eu deixo "NO AR !!!""
"Uma análise dos 100
dias do ‘novo’ governo
PREFEITURA SEM
PREFEITO… SEM PREFEITO?
Em silêncio eu
estava, pois, todo início de governo, seja de qualquer esfera, tem um período
que todos aguardam ansiosamente: os 100 primeiros dias. Prazo este que se
aguarda para saber a que se propõe a nova gestão.
Nesse período,
aguarda-se a impressão digital, a implementação de políticas públicas
transversais, interdisciplinares, inovadores e os resultados destas medidas,
oportunizando a sociedade saber qual a nova marca da gestão. Aguardei este
prazo, torcendo, intimamente, para que eu pensava ser certo fosse um julgamento
apressado, mas o criado, cópia em escala menor de seu ‘formatador’, não
imprimiu avanços, mas, ao que parece, não tem e não terá esta preocupação…
Esqueceu seu plano
de governo apresentado por força de lei eleitoral; tudo não passou de mera
propaganda politiqueira e digo pelo que vejo, ouço e observo: rasgaram-se suas
vãs promessas ludibriando o eleitor – a menor parcela frise-se. Hoje, seu plano
de ação, estampado aos quatros cantos, é utilizar o que puder da sofrida
máquina municipal para eleger seu criador para o Congresso Nacional. Assim, se
houvesse perícia nesta gestão, a impressão datiloscópica coletada seria do ex
que continua a ser.
Tal fato foi mais
que fielmente demonstrado nas fotos, nas reuniões, tudo fartamente noticiados nas
mídias, onde em todos os atos oficiais e até não oficiais do atual gestor de
direito, sempre presente estava o criador. Marca-se a gestão daquela do
prefeito que nunca deixou de ser, em exercício em seu terceiro mandato. Pasmem
juazeirenses, remediando a sombra ofuscante e não oficial na cadeira do paço.
Objetivando ofertar
ares de legalidade, criou-se um cargo de assessor com status de secretário,
inclusive com poderes para representar o próprio perante outros prefeitos da
região, como se próprio fosse, tudo arcado com os poucos recursos dos cofres
municipais.
Pare! Tá feio.
O gestor de direito
deve definitivamente sentar na cadeira, é dele a responsabilidade e a conta a
ser cobrada.
Mas tudo pode
piorar, infelizmente. Nestes esforços para fazer caixa, inclusive para
contratar diversos assessores de nada para nada, tudo sempre nas costas dos
munícipes, veio um duro ataque à população, já sob investigação do Ministério
Público: primeiro uma conta de água de péssima qualidade que foi aumentada no
calar das luzes pela Câmara Municipal, seguido do também aumento da taxa de
esgoto e a cobrança do lixo desta conta, antes cobrada no carnê do IPTU. Mas o
SAAE, como autarquia municipal, tem CNPJ e contas bancárias diferentes da do
Município, assim, além de continuar a gerenciar a água e esgoto, o que já conta
com muitas reclamações, agora o SAAE, também, torna-se uma agência de cobrança
da taxa municipal de coleta de lixo, impondo um maior controle na gestão do
recurso milionário.
Espero que utilizem
com mais transparência, diferente com o que fazem com o que é arrecadado dos
usuários do Mercado do Produtor. Tais fatos trazem e impõe uma nova reflexão
para que não se torne o SAAE o modelo não republicano que foi a Petrobras e seu
exorbitante prejuízo para a Nação, nos últimos anos.
No mais, exceto
esta meta “governamental” bem evidenciada e acima narrada como projeto de poder
pessoal acordados entre os atuais prefeitos, tudo permanece como d’antes no
Castelo de Abrantes: cidade abandonada, interior desprezado, continua-se sem
espaços públicos para as famílias, exceto para as que podem pagar caro por
isso, já na falta de segurança – as taxas de homicídios refletem a desenfreada
atividade da narcotraficância alcançando a tudo e a todos, sangrando de morte a
sociedade.
Quanto à saúde,
continua doente! A gestão não oferece boas condições para o serviço, mesmo com
o empenho dos seus servidores. A saúde básica até os casos de maiores
complexidades, tudo esquecido, tudo na promessa. Cadê a UPA 2? Respondo: está
esquecida com o esqueleto insepulto depositado em terreno baldio onde jaz a
fundação.
A Educação está
necessitando da efetivação prometida da universalidade do acesso, minimamente,
para que haja escola em tempo integral para todas as crianças. E no
Desenvolvimento, só tem a utilização de dados maquiados do CAGED, escondendo a
realidade e alardeando que é o município que mais cria emprego, afrontando
todos aqueles pais e mães de famílias desempregados que aguardam uma chance.
Mas algo funciona e
bem: a indústria da publicidade. Essa é excelente. Repete-se mil vezes e
torna-se uma verdade para inglês ver, mas que o Juazeiro não ver. A realidade
bate à porta com obras fracionadas, inauguração de pedaços de ruas e pinturas…
Se for bom, talvez, apenas, para quem vende os fogos de artificio da armada
pirotecnia dos factoides do governo.
O sábio sertanejo Patativa do Assaré
escreveu um poema chamado Prefeitura sem Prefeito, que assim dizia:
“Nessa vida atroz e
dura
Tudo pode acontecer
Muito breve há de
se ver
Prefeito sem prefeitura;
Vejo que alguém me
censura
E não fica
satisfeito
Porém, eu ando sem
jeito,
Sem esperança e sem
fé,
Por ver no meu
Assaré
Prefeitura sem
prefeito.”
Nestas bandas, se
aqui tudo por acontecer, é por que tem mais prefeito que prefeitura.
Parem! Está feio.
Juazeiro, Ba, 02 de
março de 2017
Charles Leão
Delegado de Polícia
Mestrando em Gestão
Política e Planejamento Estratégico.
Fonte: Arquivo Google
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