Por: Erry Justo
Jornalista e radialista
É lamentável que um assunto como
esse, tenha se tornado um ato de "espetacularização" por parte do
gestor municipal e seu procurador. Podemos dizer que encenação é o que
todo progressista adora fazer, mas não passa de um circo sem palhaço e um
colorido sem vida! Difícil situação atravessa a população de
Juazeiro-BA, onde a sanha de seus “imperadores” que embora no momento
calamitoso em que nossa nação brasileira se encontra, ao enfrentar um inimigo
que não se vê (porque se trata de um vírus), acaba virando refém nas mãos de
quem todo mundo pode ver. Aqueles que frequentam o Paço Municipal, se achando
os donos de nossa cidade, de seus habitantes, de seus bens e de “toda verdade”!
Esperamos que a Justiça juazeirense,
nesse caso seja de fato, imparcial e no prumo. Onde nós observamos a população,
através de atos como esse em especial protagonizado pela PMJ, totalmente
impedida do seu direito de protestar e de denunciar os despautérios e absurdos
na administração pública assinados pela caneta do atual gestor. Além do
desaquecimento do comércio local, a estagnação da economia, em virtude da crise
financeira que há anos se implantou em nosso município, a comunidade protesta,
reclama e se arrepende de ter em sua maioria, colaborado através do voto, para
colocar no poder um político que infelizmente, protagoniza ações nunca antes
imagináveis. O mandato do atual prefeito do município Marcos Paulo de Alcântara
Bonfim, já é considerado o pior da história de Juazeiro-BA.
Já que o assunto “fakenews” foi
elencado pelo próprio prefeito, ao ponto de processar um humilde rapaz, que só
quer ter o legítimo direito de protestar, sugerimos que também se fizesse uma
investigação séria, a respeito da legitimidade de seu mandato. Dizemos isso
nessa nota, porque não é novidade alguma ao que se lê nas redes sociais sobre
um senso comum em meio à população juazeirense, de que o atual prefeito de fato
não governa, mas sim o seu “progenitor político” que antecedeu a sua gestão. Se
isso não for uma “fakenews” para quê se julgar “fakenews” então? A situação em
que essa gestão se encontra, certamente está à beira do colapso, com moradores
indignados, protestos de classes na porta da prefeitura, preocupação e
insatisfação com a falta de ação, o não cumprimento das promessas de campanha e
a precariedade no atendimento dos serviços básicos, principalmente na área da
saúde. Nossa cidade se tornou uma viúva saqueada e abandonada por aqueles que
juravam em suas campanhas amá-la.
Enfim, quanta infelicidade... Só nos
resta ver a casa dessa viúva abandonada e maltratada pegando fogo,
gradativamente no restante desse quadriênio. Em nossa cidade, o que antes era
alegre e colorido, a força do progressismo sem alma transformou em cinzas e sem
cor. Onde se ouvia o belo som das músicas de Ivete em nossas praças e calçadas,
hoje se ouve a melancolia e as tapas nas muriçocas.
Aliás, quem dera se essa gestão
exterminasse de fato, esses insetos indesejáveis, com a mesma diligência dos
prepostos da SEMAURB, aqueles que queimaram em seu depósito, a escultura do
mototaxista e artista Rafael Pereira! Até com isso, os juazeirenses ficaram
tristes.
Onde antes havia luz e alegria, hoje
se tornou um picadeiro vazio! Ao ponto de até o palhaço ficar triste e chorar
pelas calçadas de uma Juazeiro pobre de espírito, de sonhos e de esperança.
Chegamos a pensar que às vezes, “um filho adotivo” pode amar muito mais a sua
mãe, diferentemente de como ama seus irmãos e filhos legítimos. Estes
abandonaram a sua progenitora em seu pior momento de dor. É muito triste ouvir
o choro melancólico da viúva! Que os netos nas próximas gerações venham ser os
seus juízes.
ERRY JUSTO
Jornalista apaixonado por essa
cidade.
Para ler mais matérias acesse, www:
professortacianomedrado.com
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