foto: Revista Galileu
Na última quinta-feira (25), um asteroide
batizado de 2019 OK passou a 73 mil quilômetros de distância da Terra – mais
próximo do que a Lua está de nós. Problema: ele só foi detectado pouco antes de
se aproximar do nosso planeta.
O corpo espacial, que viajava a
24 quilômetros por segundo, foi visto pelo observatório brasileiro SONEAR só
com alguns dias de antecedência – o que tem preocupado astrônomos. “Ele se
aproximou de nós muito rápido”, disse o cientista Michael Brown, da Universidade
Monash ao jornal The Washington Post.
Alan Duffy, cientista da Royal
Institution of Australia, declarou ao Post que a distância do asteroide em
relação ao nosso planeta é “próxima de uma forma não confortável”. Em
junho deste ano, outro asteroide também foi detectado
apenas algumas horas antes de chegar perto da Terra.
Duffy
acredita que o atraso na detecção do asteroide 2019 OK ocorreu devido ao
tamanho do objeto espacial – estima-se que ele seja largo, entre 57 e 130
metros de comprimento. Além disso, a órbita em forma de elipse e a velocidade
do asteroide também teriam dificultado a identificação, pois o tempo gasto pelo
2019 OK próximo à Terra não foi longo o suficiente para detectar a rocha.
A última vez que um asteroide
de tamanho similar ao 2019 OK chegou a atingir o nosso planeta foi mais de um
século atrás, em 1908. O Tunguska causou
uma explosão que se espalhou por mais de 2 mil quilômetros quadrados em uma
região de florestas na Sibéria.
Agências espaciais do mundo
todo monitoram o céu para rastrear os asteroides classificados como Objetos
Próximos à Terra (do inglês, Near-Earth-Objects,
NEO). Apesar de ser difícil
detectá-los precocemente, não há motivo para pânico: os astrônomos garantem que
o risco de um meteoro realmente perigoso atingir a Terra é baixo.
Fonte: Revista Galileu
O Tunguska quase causa estragos entre nós...
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