PORQUE O "ESCULACHO" DE CARLOS BOLSONARO É TÃO SIGNIFICATIVAMENTE IMPORTANTE


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PORQUE O "ESCULACHO" DE CARLOS BOLSONARO É TÃO SIGNIFICATIVAMENTE IMPORTANTE

O cérebro do esquerdista é  programado para enxergar a realidade de uma maneira diferente. Não adianta perder tempo tentando explicar as coisas para ele, ou para fazê-lo perceber a verdade dos fatos. Ele jamais conseguirá voltar à “condição normal de temperatura e pressão (CNTP)” da atmosfera em que todos nós, pessoas comuns, vivemos.

Eis, portanto, a razão pela qual é realmente difícil vencer um debate com um esquerdista. E digo vencer não no sentido de usar argumentos melhores (pois isso é muito fácil); digo vencer no sentido de fazê-lo perceber que perdeu, de fato, o debate; que não tem mais o que ele possa dizer com relação ao assunto.

São impagáveis os vídeos de Olavo de Carvalho explicando como se debate com os esquerdistas: ele diz que tem que xingar e tem que ser mais ignorante ainda do que eles, pois senão jamais entenderão o que está sendo dito. Bem diferente, obviamente, daquele intelectual refinado que no início dos anos 2000 traduziu a obra “como vencer um debate sem precisar ter razão”, de Schopenhauer.

As pessoas que não conhecem a obra de Olavo de Carvalho tendem a achar que esse velho maluco, da internet, nos vídeos do youtube, é que é o real; é que esse, o da internet, é o mais acessível a todos. E na verdade, ele está coberto de razão quando ensina como se debater com esquerdista. É assim mesmo que ele tem que ser tratado, senão simplesmente não entenderá o que está sendo dito pelo seu interlocutor (opositor).

Por isso que o vídeo de Carlos Bolsonaro, do embate no plenário da Câmara Municipal da Cidade do Rio de Janeiro, que está viralizando aqui na internet, é tão importante, tão emblemático.

Vejam: eventual xingamento, por parte de Carlos Bolsonaro, poderia caracterizar quebra de decoro e conduzir à perda de mandato, como retaliação dos seus antagonistas. E o que ele faz, na ocasião? Ridiculariza; debocha; chama o vereador petista que acusou o Presidente Bolsonaro de tráfico de cocaína de ser “cabeça de balão” (ou seja, um cabeça de vento, um estúpido que não tem nada dentro do cérebro), e diz que o outro vereador do PSOL, que o interpelava porque ficou “ofendido” com as palavras usadas quanto ao petista, merecia ir fazer regime na Venezuela porque estava “muito gordinho”.

E apenas depois desse deboche ele explicou que o militar pego com a cocaína no avião da FAB não fazia parte da comitiva presidencial, e que o presidente (ou sua equipe) nada, obviamente, tinha a ver com aquela situação. Calos Bolsonaro sabe que somente com essa “introdução”, antes da explicação do assunto, é que ele teria a atenção da esquerda.

Infelizmente, é apenas essa técnica de comunicação que o esquerdista entende, pois, repita-se, o cérebro dele é programado para enxergar a realidade de uma maneira diferente.

Parabéns a Carlos Bolsonaro, que mais uma vez demonstrou que realmente entende de Guerra Cultural: a estratégia de ridicularizar o esquerdista é o único meio de vencê-lo no debate.

Guillermo Federico Piacesi Ramos

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