O Grupo Globo, composto pela Rede Globo, portal O Globo, G1 e outros, perdeu um processo e foi obrigado a dar direito de resposta à empresa Brasil Paralelo, produtora do documentário 1964: Entre Armas e Livros.
A
matéria do O Globo ainda
dizia que o Brasil
Paralelo “não é uma ONG nem uma empresa”, o que é uma mentira
já esclarecida pela empresa. O Globo recebeu 10 dias para publicar o direito de resposta.
Confira a carta do Brasil Paralelo na íntegra:
No dia 05 de fevereiro de 2019, o “Jornal O Globo”.
Tratando-se de publicação que atribui grave acusação à Produtora, com cunho flagrantemente difamatório, a Brasil Paralelo reserva-se o direito de que sejam publicados os esclarecimentos a seguir como Direito de Resposta, nos termos da Lei nº 13.188/2015 e do art. 5º, inciso V, da Constituição Federal.
A Brasil Paralelo é uma empresa de comunicação, que tem como foco de atuação a produção de conteúdos informativos relacionados ao contexto social, político e econômico brasileiro. Trata-se de uma sociedade empresária independente, apartidária e imparcial, e que se financia unicamente a partir de recursos próprios, cujo objetivo principal é oferecer ao público conteúdos essencialmente informativos com relação aos temas tratados, sempre com base em grande acervo informativo analisado por dezenas de especialistas.
Dentre as produções da Brasil Paralelo está a mais recente, denominada “1964 –
O Brasil Entre Armas e Livros”, cuja pré-estreia ocorreu no dia 31 de março de
2019. Assim como todo conteúdo gerado pela Produtora, o Documentário não possui
qualquer viés político ou ideológico, tratando-se de uma análise puramente
historiográfica do Regime Militar no Brasil, o que não se confunde com pauta de
implementação política ou apologia ao referido regime, como mentirosamente
supôs a matéria publicada pelo Jornal O Globo.
Mais do que inverídica, a manchete publicada pelo Jornal é
ofensiva e não reflete ao que se propõe o documentário, que, repete-se, possui
caráter unicamente informativo. Tanto é verdade que a sua produção ocorreu tão
somente a partir de relatos, arquivos e documentos até então desconhecidos pela
população em geral, que inclusive dão o caráter de ineditismo à produção e que
autoriza a sua divulgação como o maior documentário já produzido no país sobre
o período do Regime Militar Brasileiro.
Além disso, é também inverídica a afirmação da matéria no sentido
de que a Brasil Paralelo “não é uma empresa nem uma ONG”. Ao contrário disso, esclarece-se que a Brasil Paralelo se trata de uma empresa privada, que se
financia a partir da comercialização dos seus produtos e da contribuição dos
seus membros assinantes, conforme amplamente divulgado em suas plataformas e no
seu próprio website.
E é justamente a sua natureza privada que garante a
independência e a autonomia na produção dos seus conteúdos, essencialmente
porque as produções não são financiadas por nenhum recurso público,
desvinculando-as de quaisquer interesses políticos e partidários.
Por fim, registra-se a profunda estranheza pelo fato de o “Jornal
O Globo” ter publicado matéria emitindo juízo crítico acerca de um Documentário
que sequer havia sido concluído e muito menos publicado na sua íntegra na época
em que realizada a matéria, sendo que a única divulgação oficial existente era
a do respectivo trailer, disponível nas plataformas oficiais da Produtora.
As produções da Brasil Paralelo pretendem revisitar a história brasileira, não
para alterá-la à sua própria vontade, mas para derrubar o muro simbólico que
permanece erguido nas narrativas que foram legadas à nossa população, e que
ainda divide o nosso país. A Brasil Paralelo quer resgatar aquilo que a
população brasileira não pôde herdar, mas que tem a profunda certeza de que
merece saber: a verdade.
Fonte: Fonte @ConexaoPolitica
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