A MORTE DO PICOLÉ.
Essa estória , visa
nos levar a uma reflexão sobre a brevidade da vida e o sentido do propósito
pelo qual existimos. Um Senhor por nome Jeová de Jesus abriu uma sorveteria em
um local distante e isolado aonde fazia calor quase que o ano inteiro. Logo se
espalhou a notícia de que uma sorveteria chegaria àquele distante lugar
inóspito e de difícil acesso. Os seus 895 moradores ficaram atônitos e ansiosos
pela inauguração da referida fábrica de picolés, como eles a chamavam.
Chegou, enfim, o tão almejado dia
da inauguração e quase metade do povo do local estava ali. O Dono decidiu que o
primeiro picolé de cada cliente seria por conta da casa e começou a distribuição.
Em menos de 1 hora já não havia mais estoque e restou apenas um picolé. Todos
disputavam aquele último objeto de desejo e começaram uma grande discussão para
saber quem ficaria com o mesmo.
Só que de repente, alguém perdeu
o controle e empurrou um conterrâneo e começando um princípio de balbúrdia
generalizada resultando em pequena confusão. Foi então, que o Dono da
sorveteria, um senhor muito sério, cristão temente a Deus e muito vivido,
decidiu usar sua sabedoria de vida para lhes dar uma lição. Subiu sobre uma
cadeira, com o ultimo picolé nas mãos e começou a lhes falar sobre o sentido da
vida e o propósito da existência. Ele lhes disse que Deus não nos criou para
sermos animais e sim humanos dotados de fé e vida e que nos torne capazes de
dignificar a existência. Assim nascemos pra nos amarmos e cuidarmos uns dos
outros. É como vela que se queima inteira trazendo luz aonde só havia trevas
assim é a nossa existência. Enquanto formos egoístas e cada um olhar apenas
para o que lhe é de interesse particular jamais alcançaremos o proposito maior
para o qual Deus nos criou, que é uma Vida comunitária em amor.
E assim, o velho senhor foi
falando e enquanto falava segurava o desejado último picolé de morango,
observado por todos que dividiam a atenção entre o objeto de desejo e suas
palavras. Estava fazendo muito sol e o picolé derretia. Houve quem desejasse ir
até lá e tomar o picolé. Porém, por temor e vergonha ninguém o fez. A preleção
durou uns 13 minutos e ao fim disso, sob um forte calor, o picolé derreteu. Foi
então que o velho senhor decidiu concluir sua fala dizendo que no fim, a morte
é o que nos iguala. E tudo que começa um dia terá fim. Portanto, aprendamos
hoje a lição do picolé.
Então, de repente, do meio da
multidão um menininho começou a chorar alto e a esbravejar repetidamente: “O
Picolé morreu (derreteu). Eu quero!”
E como num passe de mágica, todos
se deram conta de que o picolé existira para uma única coisa. Refrescá-los.
Mas, por causa do egoísmo e disputas ele “morreu” sem cumprir seu propósito. E
assim, aquele dia ficou conhecido não como o dia da inauguração da fábrica de
picolés, mas sim como o dia da "morte do picolé". E o vilarejo, desde
então, passou há todos os anos naquela data trocar picolés entre amigos como
demonstração de amor fraterno e amizade. Assim, aquele último picolé cumpriu um
propósito maior que os demais, pois os levou a olharem dentro de si mesmos e se
tornarem melhores.
Moral da História: Não
espere ser o último picolé para fazer a diferença na vida de alguém. Torne-se
melhor agora mesmo. Deus te abençoe.
TEOBALDO PEDRO DE JESUS
PASTOR E PSICANALISTA
Texto muito bom! Que lição de vida!
ResponderExcluirBoa reflexão!!
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