Olá caríssimos,
Se tem uma lição que eu aprendi desde pequeno, e muito bem, foi a de que ninguém faz um favor a alguém sem esperar troca, principalmente quando parte de um político. E não vão ser hipócritas em dizer que estou exagerando. Já passei por essa experiência. Afinal, o "bonzinho", hoje, será o importuno e ferrenho cobrador amanha.
Afinal quem pede ou é beneficiado por um favor, cria uma relação de pendência que cedo ou tarde será cobrado. Portanto, saiba Moraes que Lula irá lhe cobrar e com juros altos e o colocará em uma situação vexatória em virtude da envergadura do cargo que ocupa - Ministro 3Os do STF.
Nos bastidores da diplomacia, há movimentos que não aparecem nas notas oficiais, mas deixam rastros profundos na credibilidade de um país. O suposto pedido do presidente Lula ao então presidente Donald Trump para interceder em favor do ministro Alexandre de Moraes, diante de articulações ligadas à Lei Magnitsky, escancara um problema maior: quando interesses pessoais e corporativos se sobrepõem à soberania institucional do Estado brasileiro.
A Lei Magnitsky não é um detalhe burocrático. Trata-se de um instrumento severo, criado para punir autoridades acusadas de graves violações de direitos humanos e abusos de poder, com sanções que vão de bloqueio de bens a restrições internacionais. O simples fato de o nome de um ministro do STF orbitar esse debate já deveria acender alertas em Brasília. Mas, em vez de transparência e enfrentamento institucional, o que se insinua é a tentativa de “resolver no tapetão”, apelando à boa vontade de um líder estrangeiro.
Aqui mora o erro histórico. Ao buscar proteção externa para um integrante do Judiciário, o Palácio do Planalto transmite ao mundo a mensagem de que nossas instituições não dão conta de se explicar, se defender ou se corrigir por si mesmas. Pior: sinaliza que a régua da diplomacia brasileira pode ser usada para blindagens seletivas, enquanto o cidadão comum permanece exposto ao rigor do Estado.
O custo político é inevitável. No plano externo, o Brasil se fragiliza, passando de protagonista soberano a pedinte constrangido. No plano interno, aprofunda-se a percepção de promiscuidade entre Poder Executivo e Judiciário, alimentando a desconfiança popular e a polarização. Democracias não sobrevivem quando a exceção vira método e a crítica vira crime.
A conta também é moral. Governos passam, ministros passam, mas os precedentes ficam. Hoje é um pedido informal; amanhã, uma pressão explícita; depois, o descrédito definitivo. Quem aposta que favores internacionais podem apagar controvérsias internas esquece que a política é implacável com os atalhos.
Se houve, de fato o pedido, a conta vai chegar, em forma de desgaste diplomático, erosão institucional e cobrança popular. Porque nenhuma nação se sustenta quando troca a força de suas leis pela fragilidade dos favores.
(*) Professor, redator - chefe e analista político
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