Um vídeo no YouTube alega que a cantora Preta Gil escreveu uma carta para Bolsonaro em que pede desculpas ao ex-presidente. É #FAKE.
O que diz a publicação falsa
Publicado em 23 de julho, o vídeo tem 15 minutos de duração e alcançou mais de 140 mil visualizações em dois dias. O título diz: "Preta Gil escreveu pra Bolsonaro antes de morrer? O conteúdo vazou!". No vídeo, áudio e legendas em tom conspiratório alegam que após a morte de Preta Gil foi encontrada uma carta em que ela pediria desculpas a Bolsonaro por críticas feitas a ele.
O vídeo segue um padrão comum em narrativas falsas, como:
Apelo à emoção.
Críticas à imprensa.
Chamadas para seguir grupos no WhatsApp “antes que tirem do ar”.
Supostos vazamentos e “verdades escondidas”.
Como a publicação chegou ao Fato ou Fake?
Por que a mensagem é falsa?
O Fato ou Fake mostrou a publicação falsa ao apresentador Gominho, um dos melhores amigos de Preta Gil. "Com certeza é mentira", afirma ele, que esteve com Preta Gil nos últimos anos e também nos últimos dias antes de a artista morrer.
Qual o contexto da fake?
A mensagem falsa passou a circular após a morte de Preta Gil, em 20 de julho, em Nova York, nos Estados Unidos, após uma longa batalha contra o câncer. Ela passou mal em uma ambulância, a caminho do aeroporto, quando estava se preparando para voltar para o Brasil. Parentes, amigos e fãs se despediram de Preta Gil no velório no Theatro Municipal nesta sexta-feira (25). O corpo chegou ao Theatro escoltado por batedores da Guarda Municipal vindo do Cemitério e Crematório da Penitência.
Preta Gil era crítica de Bolsonaro. Em 2011, ela anunciou que iria à Justiça contra o então deputado Jair Bolsonaro depois que ele falou que não discutiria "promiscuidade" ao ser questionado por Preta num programa de TV sobre como reagiria se o filho namorasse uma mulher negra.
O Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou um inquérito sobre o caso em 2015. Em razão da declaração, em 2019 Bolsonaro foi condenado em segunda instância a pagar R$ 150 mil por danos morais ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDDD), do Ministério da Justiça. O processo foi movido por coletivos de defesa de grupos LGBTQIA+. Recursos contra a sentença ainda tramitam no Tribunal de Justiça do Rio.
G1 - Fato ou Fake
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