Em meio a ataques aéreos e trocas de mísseis, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou para o risco de que a guerra se torne incontrolável: "Acender um fogo que ninguém pode controlar". Ele pediu que todos os lados e possíveis participantes "deem uma chance à paz".
Guterres disse na sexta (20) que houve "momentos em que as direções tomadas moldarão não apenas o destino das nações, mas potencialmente nosso futuro coletivo". "Este é um momento e tanto", disse ele.
O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, alertou que ataques a instalações nucleares podem causar liberações radioativas com graves consequências dentro e fora do país atingido. Ele pediu "máxima contenção".
Saiba o que está por trás do conflito:
Contexto: A ofensiva começou na sexta-feira (13) e já deixou mais de 240 mortos e milhares de feridos, segundo balanços oficiais. Instituições independentes afirmam que o número real pode ser ainda maior.
Nos últimos dias, Israel bombardeou alvos militares e nucleares em território iraniano, sendo acusado também de matar civis em ataques aéreos.
Em resposta, o Irã lançou mísseis contra Tel Aviv, Haifa, Jerusalém e Beersheba.
O centro da disputa é o programa nuclear iraniano. Israel alega que o regime de Teerã está próximo de obter uma bomba atômica. Por isso, o governo de Benjamin Netanyahu diz que precisa neutralizar o que considera uma ameaça à existência de Israel.
Entre os alvos dos bombardeios israelenses estão cientistas nucleares e membros da alta cúpula militar iraniana.
Órgãos independentes indicam que parte da infraestrutura atômica do Irã foi danificada.
No entanto, especialistas afirmam que Israel ainda está longe de pôr fim ao programa nuclear do Irã.
O governo iraniano prometeu retaliações mais severas e afirmou que Israel "pagará um preço alto". Enquanto isso, os Estados Unidos avaliam uma participação direta no conflito.
Analistas apontam que uma ação americana poderia ampliar o confronto, trazendo mais instabilidade para o Oriente Médio — e com possíveis impactos na economia global.
O Irã disse que pode atacar bases dos EUA no Oriente Médio caso os americanos atuem diretamente ao lado de Israel.
Confira mais detalhes sobre as ações de Israel e do Irã nos últimos dias:
Sexta, 13 de junho
Israel anunciou a operação "Leão em Ascensão", lançando uma série de ataques aéreos contra cidades do Irã. O objetivo, segundo o governo, é impedir que o Irã desenvolva uma arma nuclear.
As Forças de Defesa de Israel informaram ter atacado infraestruturas nucleares iranianas, como usinas. A unidade de Natanz, considerada o centro do programa nuclear do país, foi atingida.
Pelo menos 20 comandantes militares iranianos foram mortos, incluindo o chefe das Forças Armadas, Mohammad Bagheri, e o comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami.
Seis cientistas nucleares iranianos também foram mortos na operação.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o programa nuclear iraniano representava uma ameaça para Israel e para o mundo.
"Daqui a gerações, a história mostrará que nos mantivemos firmes, agimos a tempo e garantimos nosso futuro comum", afirmou o premiê.
G1 - Mundo
Não
deixe de curtir nossa página Facebook e também Instagram para
acompanhar mais notícias do TMNews do Vale (Blog do professor TM)
Envie informações e sugestões para o TMNews do Vale pelo WhatsApp: (74)98825-2269
AVISO: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do TMNews do Vale (Blog do professor TM) Qualquer reclamação ou reparação é de inteira responsabilidade do comentador. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios serão excluídos sem prévio aviso.
Postar um comentário