Prefeito rompa com os "abutres" e salve seu mandato

O discurso do "novo" sempre exerceu um fascínio sobre os eleitores, principalmente em tempos de descrédito na política tradicional. 

Foi assim que Andrei Gonçalves, mais conhecido por "Andrei da Caixa",  ao assumir a prefeitura de Juazeiro, vendeu a imagem de um gestor inovador, comprometido com a renovação, a austeridade e a eficiência administrativa. 

No entanto, passados  quase 50 dias de governo, a realidade se impôs com força, e aqueles que embarcaram entusiasmados no "navio do novo" agora buscam desesperadamente um bote salva-vidas para escapar do naufrágio iminente.

A promessa de uma gestão moderna e eficiente ruiu diante da inexperiência, e das velhas práticas políticas que, ironicamente, se tornaram ainda mais evidentes e que de "novo" nada tem. 

Os que antes defendiam com fervor o projeto de Andrei agora começam a cair na real e perceberam o quanto foram enganados. Mas nunca é tarde para se arrepender.

As redes sociais, que outrora foram ferramentas poderosas de propaganda para o prefeito, hoje se tornaram campos minados para críticas á sua  gestão municipal. O exagero  de propagandas nas redes social  já lhe renderam apelido de "prefeito Tik Tok".

Apesar de nem completar 100 dias de governo, a  insatisfação popular cresce, até mesmo quem foi aliado e votou nele, impulsionada por promessas não cumpridas, inexistência  de projetos, , mas o pior de tudo, os  "leilão" dos cargos comissionados  feito de forma escandalosa e desrespeitando as leis e os cidadãos com nomeações feitas de apadrinhados de políticos sem nenhum critério técnico, apenas o politico. 

Juazeiro é uma cidade que está  longe de avançar, mas que se encontra à deriva, e o novo comandante a quem a população depositou toda a esperança parece ser pior do que os seus antecessore(a)s. 

O eleitor, que confiou na mudança, agora,  assiste  incrédulo as tomadas de decisões do atual prefeito. A realidade é que o "novo" de Andrei revelou-se apenas um verniz sobre práticas antigas, com os mesmos "caciques" de sempre ditando as regras.   

Mas o prefeito eleito Andrei ainda pode dá uma reviravolta e salvar seu mandato assumindo uma verdadeira postura de gestor e se impondo diante dos "Abutres" que lhe cercam e que pouco estão pensando nele e no povo de Juazeiro, mas sim em se locupletarem e beneficiarem a si e aos seus familiares e apadrinhados. 

Afinal, o receio do prefeito era o de não decepcionar os seus eleitores e o povo de Juazeiro, o que está na iminência  acontecer se ele não agir radicalmente e deixar de se preocupar mais com as promessas feitas aos aliados e se preocupar mais com a população e com os destinos de Juazeiro.

Ainda nos resta o fio de esperança que o prefeito acorde da magia da eleição e de fato governe, pelo povo e para o povo, da nossa tão sofrida Juazeiro e que não seja um mero (*) marionete manipulado  pelos "abutres" da velha política de Juazeiro.

(*) No sentido figurado, uma marionete é alguém que age conforme a vontade de outra pessoa, sem autonomia ou independência, sendo manipulada para atender interesses alheios. Isso pode acontecer em vários contextos, como política, trabalho, relacionamentos e até na sociedade em geral.

Algumas características comuns de uma "marionete" figurativa:

• Falta de autonomia: A pessoa segue ordens sem questionar.
• Dependência: Pode ser emocional, financeira ou ideológica.
• Influência externa forte: Alguém nos bastidores toma as decisões por ela.
• Ausência de pensamento crítico: Aceita narrativas sem reflexão própria.

Na política, por exemplo, um governante pode ser chamado de marionete quando ele não toma decisões próprias, mas age conforme os interesses de um grupo, partido ou financiadores de campanha. No ambiente corporativo, um chefe pode ser "marionete" da diretoria, sem poder real de decisão.

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