INVASÃO/MST: Após negociações, manifestantes liberam estrada de ferro Carajás, no PA


Manifestantes ocupam Estrada de Ferro Carajás há dois dias — Foto: reprodução / MST / Brasil de Fato

Trabalhadores rurais do Movimento Sem Terra (MST) interditaram por dois dias a Estrada de Ferro de Carajás, em Parauapebas, no sudeste do Pará.

Nesta quarta-feira (04), o MST decidiu liberar a ferrovia. Eles informaram em nota que houve um processo de negociação, coordenado pelo INCRA/MDA.

Segundo o MST, o Governo federal e a Vale se comprometeram em realizar uma mesa de negociações, no assentamento Palmares, na sexta feira (06). Apesar da liberação da ferrovia, o movimento afirmou que seguirá às margens da estrada até a negociação final.

Além da ferrovia, manifestantes também bloquearam a estrada das Três Voltas, que dá acesso a fazendas e a outras comunidades da zona rural do município. Com faixas e cartazes, os integrantes buscam chamar a atenção para uma reforma agrária popular.Os manifestantes reivindicavam a participação ativa de comunidades de 11 cidades do entorno da estrada de ferro Carajás nas decisões acerca do acesso à terra — o que está, segundo eles, sendo negado.

A Polícia Militar (PM) esteve no local e, com agentes da escolta ambiental, responsáveis por fazer a segurança em áreas de preservação, montaram uma barreira próximo ao local do protesto na área da ferrovia.

Motoristas e pessoas que precisaram passar pelos trechos dos dois pontos bloqueados retornaram, já que a estrada estava com o tráfego bloqueado.Os manifestantes afirmaram que o bloqueio da ferrovia e da estrada das Três Voltas deve continuar até que representantes do poder público e da mineradora Vale — que atua na região — se reúnam com a liderança do movimento.

Segundo a Vale, a interdição da estrada de ferro Carajás impacta diretamente mais de mil passageiros que viajam no trem no sentido Parauapebas - São Luís, no Maranhão.

O g1 solicitou posicionamento sobre as reivindicações do MST à Vale, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Fonte: G1 Pará

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