(*) Taciano Medrado
Hoje é um dia de reflexão, celebração e luta. O Dia da Consciência Negra nos convida a olhar para nossa história, nossa cultura e nossa identidade, reconhecendo o impacto profundo da negritude na construção do Brasil.
Quando falamos de negritude, estamos nos referindo a um legado rico e diverso. Um legado que resistiu à escravidão, enfrentou o racismo estrutural e continua a brilhar, apesar dos desafios. A negritude está presente na música, na literatura, na ciência, no esporte, na moda e em tantas outras expressões que tornam o Brasil o que ele é.
Este dia nos lembra de Zumbi dos Palmares, símbolo de resistência e coragem, mas também nos conecta com milhões de homens e mulheres negros que, ao longo dos séculos, lutaram anonimamente por liberdade, dignidade e respeito. Cada conquista, cada passo dado rumo à igualdade, é fruto do esforço coletivo dessas pessoas.
Mas é importante lembrar que a consciência negra vai além de um momento no calendário. A luta contra o racismo, a desigualdade e a discriminação precisa ser diária, constante e coletiva. É um compromisso que devemos assumir como sociedade, reconhecendo que ainda há muito a ser feito.
Ainda vivemos em um país onde a cor da pele define oportunidades, onde o racismo se manifesta de formas sutis e explícitas, onde a violência atinge de maneira desproporcional a população negra. Esses são desafios que não podem ser ignorados.
Ao mesmo tempo, precisamos celebrar as conquistas e valorizar os exemplos de sucesso. A negritude nossa de cada dia está nas universidades, nas empresas, na política, no empreendedorismo. Ela está nos jovens que sonham e constroem seu futuro, nas mulheres negras que lideram movimentos, nas vozes que ecoam em prol de uma sociedade mais justa e igualitária.
Este é o momento de nos unirmos, de reconhecermos a importância da luta antirracista, de apoiarmos políticas públicas que promovam a inclusão e de valorizarmos a cultura afro-brasileira em toda a sua riqueza.
Que a consciência negra não seja apenas um ideal, mas uma prática. Que possamos olhar para o horizonte e enxergar um Brasil onde todas as cores tenham as mesmas chances, os mesmos direitos e o mesmo respeito.
A negritude nossa de cada dia é uma força transformadora. Ela nos ensina que a resistência é possível, que o amor-próprio é revolucionário e que a esperança nunca deve morrer.
Hoje, celebramos o orgulho de ser negro, a importância de reconhecer e respeitar o outro, e o compromisso de lutar por um mundo melhor. Vamos fazer do Dia da Consciência Negra um marco, não apenas de memória, mas de ação.
(*) Professor e Psicopedagogo
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