Hoje, mais do que nunca, o TDHA é uma realidade no ceio da sociedade e saber lidar som essa síndrome é muito importante. Portanto, a leitura desse artigo é muito oportuno para você que lida com crianças ou adultos, ou mesmo em casa busque saber o que é o TDHA e como saber conviver com ele.
É importante que todos os profissionais que lidam com pessoas, sejam elas crianças ou adultos, conheçam, verdadeiramente, a síndrome do – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – ou mais conhecido TDAH, que é uma condição neurobiológica que afeta a capacidade de concentração, organização e controle emocional. Além dos desafios individuais que enfrentam, as pessoas com TDAH também podem enfrentar dificuldades nos relacionamentos interpessoais.
Em seu perfil no Instagram, o médico psiquiatra Guilherme Kling, especialista no transtorno compartilhou alguns Desafios nos relacionamento de pessoas com TDAH e que podem identificar se uma pessoa é portadora ou não de TDAH. Confira abaixo:
Respostas
ou ações impulsivas que podem leva a conflitos
A
impulsividade pode levar a decisões rápidas e não ponderadas, que podem levar a
consequências negativas.
Esquecer
compromissos e datas importantes
Esquecer
datas importantes, compromissos ou até mesmo tarefas diárias pode ser
interpretado como falta de cuidado ou interesse pelo outro.
Hiperfoco
fora do relacionamento
O
hiperfoco em interesses específicos, como trabalho ou hobbies, pode levar ao
descuido de aspectos importantes do relacionamento. Assim, o parceiro pode acabar
se sentindo desvalorizado
Pessoas
com TDAH podem ser particularmente sensíveis à crítica
Essa
característica pode levar a respostas defensivas ou a conflitos em situações de
feedback negativo.
Falta
de atenção na conversa
A
dificuldade em prestar atenção durante conversas pode fazer com que o parceiro
se sinta ignorado ou desvalorizado.
A
procrastinação e a dificuldade em completar tarefas
Isso
pode sobrecarregar o parceiro, fazendo o sentir que precisa assumir mais
responsabilidades.
Dificuldade de Relaxar
A
hiperatividade, caracterizada por inquietação física e mental, pode dificultar
o relaxamento e a calma. Além disso, pessoas com TDAH podem ter uma
tendência a experimentar níveis mais altos de ansiedade e preocupação, o que
pode dificultar o relaxamento e o desligamento mental.
Dificuldade de Seguir uma rotina
Pessoas
com TDAH podem agir impulsivamente e ter dificuldade em seguir uma rotina
estabelecida, especialmente se surgir uma oportunidade ou estímulo que pareça
mais interessante no momento. Isso pode levar a mudanças repentinas na rotina
ou a ignorar os planos prévios.
Dificuldade de Dormir com facilidade
Pessoas
com TDAH podem ter dificuldade em controlar impulsos, o que pode resultar em
comportamentos impulsivos antes de dormir, como ficar acordado até tarde ou se
envolver em atividades estimulantes que dificultam o sono, como usar
eletrônicos.
Dificuldade de Manter suas coisas organizadas
A desatenção torna difícil para a pessoa se atentar aos detalhes e manter o foco em tarefas que exigem organização. Isso pode resultar em uma falta de atenção aos objetos ao seu redor e à ordem em que são mantidos.
Além disso, pessoas com TDAH podem não ter aprendido estratégias eficazes de organização ou não ter desenvolvido habilidades organizacionais ao longo do tempo devido às dificuldades associadas ao transtorno.
Dificuldade de ouvir
sem interromper
A impulsividade é
uma característica central do TDAH, o que significa que a pessoa pode ter
dificuldade em controlar o impulso de falar ou interromper enquanto outra
pessoa está falando. Essa impulsividade pode resultar em interrupções
frequentes durante conversas.
Adiantar ou atrasar a realização de tarefas
Pessoas com TDAH muitas vezes têm dificuldade em estimar adequadamente quanto tempo levará para completar uma tarefa ou chegar a um compromisso. Isso pode levar a subestimar o tempo necessário para concluir uma tarefa e, consequentemente, atrasar ou adiantar a sua realização.
E como melhorar esses pontos?
O
TDAH tem tratamento. E ele envolve uma abordagem multidisciplinar que aborda os
aspectos cognitivos, comportamentais e emocionais da condição.
A psicoterapia e a terapia medicamentosa são essenciais para melhorar os sintomas e podem ajudar reduzir os impactos negativos nos relacionamentos.
Em muitos casos, medicamentos prescritos, como estimulantes ou não estimulantes, podem ajudar a melhorar a atenção, a concentração e o controle impulsivo. É importante trabalhar com um médico para encontrar o medicamento e a dose certos.
Artigo publicado originalmente pelo site Catraca Livre
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