Foto reprodução
Moraes
atendeu a pedido da Polícia Federal, que indicou o que seriam ataques a
policiais federais que atuam em investigações no Supremo, por meio de
publicações fraudulentas nas redes sociais.
Allan
dos Santos foi apontado como suspeito dos crimes de obstrução de Justiça,
ameaça e crimes contra a honra. Eustáquio reponde por corrupção de menores, uma
vez que estaria se valendo do perfil de sua filha de 16 anos em redes sociais
para fazer as postagens.
Ambos
encontram-se fora do país, segundo os responsáveis pela investigação, Allan nos
Estados Unidos e Eustáquio na Espanha, motivo pelo qual os mandados de prisão
preventiva contra eles não foram cumpridos até o momento.
Os
dois já foram alvo de diferentes decisões de Moraes, que no passado já os
proibiu de utilizar as redes sociais. Ambos são investigados por suposta
participação em milícias digitais cujo objetivo seria atacar autoridades e
abalar o Estado Democrático de Direito.
Ao
todo, a PF cumpriu nesta quarta (14) dois mandados de busca e apreensão e nove
medidas cautelares diversas da prisão, nos estados do Rio de Janeiro, Espírito
Santo, Amazonas e Distrito Federal.
Em
nota, a PF divulgou a deflagração da operação Disque 100. “No curso da
investigação foram identificadas ações voltadas a expor e intimidar policiais
federais e seus familiares, que atuam em inquéritos que tramitam no Supremo
Tribunal Federal, como forma de causar embaraço às apurações”, relatou a
corporação.
Segundo
a PF, “os investigados chegaram a empregar crianças e adolescentes e seus
perfis em redes sociais para a prática das condutas, valendo-se de sua condição
de menoridade para ocultar sua verdadeira autoria”.
Para
demonstrar como Eustáquio utiliza as redes da filha, a PF disse ainda que houve
uma postagem nas redes da adolescente, acusando a presença de policiais em sua
residência, enquanto a jovem ainda dormia, o que indicaria a utilização das
contas por outra pessoa.
Ainda
segundo a PF, Moraes determinou o bloqueio das contas da adolescente nas redes
sociais, mas a plataforma X (antigo Twitter) ainda não cumpriu a ordem
judicial, motivo pelo qual a conta da jovem continua ativa.
O
conselho tutelar do Distrito Federal acompanhou a diligência da PF na casa da
ex-mulher de Eustáquio em Brasília, onde mora a filha do blogueiro. O nome da
operação, Disque 100, é uma referência ao Disque Direitos Humanos, serviços de
denúncias sobre violações de direitos contra populações vulneráveis, incluindo
crianças e adolescentes.
A Agência Brasil tenta contato com a defesa dos envolvidos e está aberta para incluir seu posicionamento no texto.
Fonte: Newsrondonia
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