Os
trabalhadores em educação da rede municipal de ensino de Juazeiro lotaram o
auditório da APLB Sindicato na manhã desta quarta-feira (14) em mais uma
assembleia realizada com objetivo de discutir pontos que ainda continuam
pendentes, à espera de definições do poder público municipal que não tem
atendido às reivindicações feitas pela categoria.
De
acordo com o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, Gilmar Nery, é importante
ver o interesse e a participação maciça dos trabalhadores em educação que estão
ansiosos pela finalização dessas negociações com a prefeitura para ver seus
direitos garantidos. Ele enfatiza que a união dos professores fortalece o
movimento da categoria que precisa de um desfecho positivo.
"Durante
a assembleia colocamos em pauta pontos importantes como a revisão do piso do
magistério, lembrando que continuamos com essa mesma pauta já que o governo municipal
ainda não nos deu um posicionamento. A gestão continua alegando a questão do
parecer do Tribunal de Contas, fato que nossos advogados já mostraram que não
procede", explica Gilmar.
Ele diz ainda que, por esse motivo, os trabalhadores em educação foram unânimes
em decidir paralisar mais uma vez as atividades na próxima sexta-feira (16),
com a realização de mais uma assembleia no auditório da APLB Sindicato a partir
das 8h e, desta vez, convidando toda comunidade escolar, pais e estudantes para
comparecerem à assembleia e participarem das discussões tomando conhecimento do
que está sendo solicitado à gestão municipal.
"Colocamos
também em nossa pauta a exigência do cumprimento do avanço na carreira em 2024.
Uma avaliação de desempenho deveria ter acontecido em julho de 2023 para que
este ano houvesse o avanço na carreira, mas o governo ignora essa questão que é
uma previsão de nosso plano de cargos e carreira e que é lei. E essa lei diz que
deve haver avanço na carreira a cada dois anos, prazo que está sendo completado
agora. O governo Suzana Ramos e o secretário Wank Medrado devem atentar que os
trabalhadores em educação precisam avançar na carreira, principalmente porque
está descrito na lei. E nós vamos sim, cobrar mais esse avanço de padrão e de
classe", conclui Gilmar Nery.
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