A ficha caiu

 


(*) Taciano Medrado

 

Sinceramente eu tento entender a cabeça de certas personalidades e autoridades desse pais chamado Brasil.


A ficha caiu


Após declarar voto em Lula nas eleições de 2024 e parabeniza-lo pela “vitória”, declarando: “venceram a democracia, a civilidade, a reverência às normas consensualmente estabelecidas para reger o bom funcionamento da sociedade. Parabéns a Lula, a Alckmin e aos governadores democraticamente eleitos neste domingo. E, claro, ao povo brasileiro”, eis que de repente parece que a ficha caiu para o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa que utilizou a rede social X (antigo Twitter) na tarde desta segunda-feira, 24, para realizar críticas ao governo do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Barbosa disse que Lula é “omisso”, ”conservador à la carte” e “incapaz de liderar o país” em determinadas questões.


Comemorou derrota de Bolsonaro


O ex-ministro também fez questão de comemorou a derrota do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), dizendo que saíram “de cena o grotesco, a barbárie e a intimidação como elementos indissociáveis do exercício cotidiano do poder”.


Agora vai ter que engolir


Sem restar outra opção a não ser engolir as próprias palavras e tomar cuidado para não se engasgar e se asfixiar nelas, Barbosão do STF, agora,  alfinetou o seu candidato preferido nas eleições presidenciais – o Lulopetista. “Infelizmente, em inúmeras ‘questões de sociedade’ o País é acéfalo. O Congresso, omisso, retrógrado, um horror! O presidente da República, também omisso em muitas questões, em cima do muro em outras, conservador ‘à la carte’, é incapaz de liderar o país em várias áreas em que poderíamos avançar significativamente se o natural poder de liderança e persuasão conferido ao ocupante da cadeira presidencial fosse inteligentemente usado para fazer avançar certas pautas que nos colocam na ‘vanguarda do obscurantismo’!”, escreveu.


Apadrinhado por Lula


Barbosa foi indicado por Lula à ingressar ao Tribunal e esteve no STF de 2003 a 2014, sendo que nos dois últimos anos foi presidente da Corte.


O afastamento do STF


O então á época, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, confirmou que deixaria a Corte máxima da Justiça no País. O comunicado aconteceu no plenário do Supremo na tarde da quinta-feira, 29 de maio de 2014, alegando que o afastamento das funções seria no final de junho por uma decisão pessoal.


Honrado por ter feito parte do julgamento do  mensalão


Em uma fala curta e objetiva, Barbosa lembrou o julgamento do mensalão como seu maior feito no Supremo. "Tive a felicidade, a satisfação e alegria de passar a compor essa Corte no que talvez seja seu momento mais fecundo de maior importância no cenário político institucional do nosso País", afirmou. Barbosa também se disse "deveras honrado" por ter feito parte do colegiado do STF. (Fonte: D24am notícias)


(*) Professor e redator-chefe



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