A
presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi
Hoffmann, disse querer “aprofundar as parcerias” entre a sigla e o Partido Comunista da China (PCCh). Nesta quarta-feira, 10,
a delegação petista que viajou a Pequim,
na China, foi recebida pelo secretário da legenda chinesa, Li
Xi.
Em
publicação no X (antigo Twitter), Gleisi afirmou que o fortalecimento da
relação de 40 anos dos partidos pode contribuir para “construção partidária e
governança”, favorecendo o desenvolvimento sustentável e a superação dos
“desafios globais que estamos enfrentando”.
Segundo
a presidente do PT, o encontro marca “os 50 anos das relações diplomáticas”
entre os dois países. “Li reafirmou o compromisso da China em cooperar com o
Brasil, promovendo intercâmbios e parcerias em diversas áreas e níveis”,
escreveu a parlamentar.
Na
terça-feira, 9, a comitiva petista foi recebida por Liu Jianchao, ministro do
departamento internacional do Comitê Central do partido chinês, para um
seminário em celebração à parceria entre as duas siglas. Durante o evento, a deputada
leu uma carta escrita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em que ele afirma que
os anos de cooperação e amizade entre os países “apontam para um futuro
compartilhado”.
No
texto, Lula ressaltou a ampliação da “cooperação em satélites”, que, para ele,
“é um modelo de iniciativa contínua e transformadora”. “Cimentamos laços não
apenas entre nossos governos e empresas, mas entre os nossos povos”, escreveu o
presidente, que reforçou que a relação Brasil-China é importante “para o
mundo”.
Ressaltando
as similaridades entre o PT e o PCCh, como, segundo o presidente, o “combate à
pobreza e de promoção do bem-estar”, Lula disse esperar atingir “cada vez mais
pontos de convergência e oportunidades de cooperação” e desejar que as trocas
entre as siglas e as sociedades brasileira e chinesa se tornem “mais frequentes
e frutíferas”.
A
delegação, composta por oito deputados federais, sete deputados estaduais e 13
lideranças do partido, segue cumprindo compromissos no país até o dia 20 de
abril. Gleisi deixa o grupo antes da data final sob chefia do secretário de
Relações Internacionais da sigla, Romenio Pereira.
Em
setembro do ano passado, integrantes do Partido Comunista chinês visitaram o
Brasil e assinaram um acordo de cooperação com o PT. No fim de março, Gleisi Hoffmann esteve em Cuba, onde assinou um acordo de
cooperação e intercâmbio com o Partido Comunista cubano.
Fonte: Estadão
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